Desenterrada na Etiópia nos anos 1970, Lucy nunca havia sido datada com precisão, a despeito da revolução que desencadeou nas idéias sobre a origem da humanidade. Finalmente os antropólogos descobriram quando viveu essa remota ancestral, pertencente ao gênero dos australopitecos. Seus ossos fossilizados têm 3,180 milhões de anos, diz Robert Walter, do Instituto das Origens Humanas em Berkeley, Califórnia. Para chegar a esse número, ele estudou grãos de rochas vulcânicas misturados ao fóssil. A mesma técnica indicou a idade de treze outros australopitecos encontrados perto de Lucy. São um pouco mais velhos, com 3,200 milhões de anos.