Conte-me seus problemas
Psicoterapia não serve para nada (“A Cura pela Palavra”, julho). Nunca ouvi falar de alguém que tenha se curado ou sequer melhorado com isso. Como disse Peter Medawar, Prêmio Nobel de Medicina de 1960, a psicanálise é o maior embuste do século 20.
Marcelo Madeu,
Rio de Janeiro, RJ
Com diagnóstico de depressão, passei por vários terapeutas em 10 anos e todos foram desastrosos, por falta de preparo. Até que um dia me levaram a um terapeuta que me entendeu. Fui literalmente desmontada e montada de novo. Sei que dá trabalho fazer terapia, mas, para mim, é fundamental – e é o que me mantém viva.
Margarete de Moraes,
São Paulo, SP
Em diversos momentos pensei que a matéria fosse política, relacionada às indústrias farmacêuticas que a todo custo tentam nos convencer de que remédios são a única solução. Mas fica claro que a revista não queria publicar conteúdos importantes para o leitor e que o único impulso era chamar a atenção.
Hellen Rose Lima,
no site da SUPER
Eu, como cobrador de ônibus, me sinto meio psicanalista. Sempre escuto os desabafos dos passageiros. Geralmente, são queixas de raiva, amor, ansiedade e alegria. Chego à conclusão de que as pessoas só querem desabafar, seja com um estranho, seja com um conhecido. O que os psicanalistas fazem é cobrar por atenção.
Bruno Henrique,
no site da SUPER
Vale a pena contar nossa intimidade a alguém que mal conhecemos? Vale, se esse tempo e dinheiro for gasto com um profissional formado em uma universidade de qualidade. Vale, se essa pessoa tiver experiência e aplicar técnicas comprovadas cientificamente. E vale também se você estiver passando por um problema que todo mundo tenta resolver, mas que ninguém mais consegue.
Anderson de Moura Lima,
Teresina, PI
Cientologia
Conheci a cientologia nos EUA (“Nos Embalos da Cientologia”, julho) e através dessa religião descobri quem sou e quais são minhas habilidades espirituais. Tornei-me uma pessoa mais calma, comunicativa, perseverante e segura. Trabalho para que os direitos humanos sejam respeitados, como o direito de ter a religião que quiser e não sofrer preconceito.
Lucia T. Winther,
representante da Cientologia no brasil,
no site da SUPER
O próprio Hubbard [fundador da cientologia)]fala que a maneira mais rápida de se tornar milionário é inventar a própria religião. Isso já não é o suficiente para ver enganação na cientologia?
Diogo Richter,
no site da SUPER
A cara do chefe
Só uma pergunta: por que tem a foto de um indivíduo não conhecido no lugar do redator-chefe Sérgio Gwercman?
Lucas Magrini Rigo,
Veranópolis, RS
Sou leitor da SUPER há anos e sinto que a qualidade das matérias caiu consideravelmente. Os assuntos são reciclados e as páginas não apresentam nenhuma novidade! Parece que nem mesmo o redator-chefe anda feliz, pois sua nova foto captou o sentimento que sinto em relação à qualidade da revista: insatisfação!
Luís Antônio L. F. da Costa
Caros leitores. A foto é, sim, do redator-chefe. E, na verdade, ele não está insatisfeito, essa é a cara normal dele mesmo. Vejam com os próprios olhos:
O bom e o mau do petróleo
Qual não foi a minha surpresa ao ler uma matéria que vai me ajudar nas discussões que realizo em sala de aula sobre fontes de energia (Essencial, julho). Vou utilizar a matéria com os meus alunos para que tirem as próprias conclusões sobre o assunto.
Ana Paula Fernandes,
São José dos Campos, SP
Aaaa… tchim!
A reportagem da gripe fez com que eu fizesse brincadeiras com um colega de escritório, que tem o apelido de Japonês. Adivinhem? Ele estava gripado! Disse a ele que seu estado de saúde era culpa dos parentes asiáticos!
Lucas Faléco,
Pompéia, SP
Café não costuma falhar
Fraquinho esse repórter, hein? (“À Base de Cafeína”, julho.) Já trabalhei com exportações para a Europa e para a Ásia e, tomando apenas café, ficava até 3 dias acordado na frente do laptop. E aí vejo esse repórter desmaiar com um arsenal e tanto: Red Bull, guaraná… Tudo bem, cada um cuida de si do jeito que acha melhor, mas nosso corpo agüenta muito mais!
Júlio Lemos Tolenttini,
Guarulhos, SP
Metrô da ciência
O metrô (SuperPôster, julho) ficou realmente fantástico! Como professora de biologia, às vezes sinto dificuldade em interligar fatos biológicos com as outras áreas do conhecimento. O pôster possibilita isso. Vou divulgá-lo na escola para alunos e colegas!
Regina Damin
Enganando cassinos
No intervalo do meu curso de matemática, costumo reunir a moçada para um joguinho de baralho (“Quebrando a Banca”, julho). Infelizmente, a coordenação do curso sempre confisca as nossas cartas. Já tentamos, em vão, argumentar que a matemática está envolvida no nosso divertimento, mas agora, depois de ler a matéria, estamos mais bem equipados para nos defender. Vamos recomendar a SUPER à coordenação do curso. Valeu mesmo!
José L. Bonfim,
Taboão da Serra, SP
A paz mundial
Fui entrevistado pela repórter sobre tudo o que sei a respeito das nossas queridas misses e enviei um rico material sobre concursos de beleza (“O Mundo Secreto dos Concursos de Beleza”, julho). Fiquei esperando uma matéria cheia de fotos e ilustrações, enaltecendo o Miss Brasil. Mas transformaram o tesouro que enviei em lixo. Não tem uma foto sequer em 5 páginas, só figuras ridículas. Não dá para engolir isso!
Ruberley Rojo,
missólogo
As matérias não são escritas para enaltecer ou denegrir ninguém, Ruberley. A reportagem só apresenta os concursos de beleza aos nossos leitores que não têm familiaridade com o assunto.
Quando eu era criança, achava os concursos o máximo. Quem não queria ser a Marta Rocha? Mas as disputas foram perdendo glamour e hoje o que se vê é muita armação e pouca beleza natural. Mas sei que quem participa de concursos está tentando realizar um sonho.
Regina Leite,
Salvador, BA,
no site da SUPER
Qual o seu deus?
Se o metrô da ciência vai entrar pra história, ainda não sei. Mas o Manual (“Como Escolher a Sua Religião”, julho) deveria. O melhor é ver a diferença entre um ateu e um cátólico: um aceita que não acredita em Deus e o outro não. Adorei.
Henrique Ludgério
QI nas alturas
Sou o membro 605 da Mensa Brasil e gostei de ver que alguns famosos são também inteligentes. É uma pena que não tenham citado Roger, do Ultraje a Rigor, ou Leandro Leite Leocadio, do Pasquim 21 – ambos da Mensa.
Djay Eckhoff Nass,
Joinville, SC
Quando eu era criança, achava os concursos o máximo. Quem não queria ser como Marta Rocha? Mas, como quase tudo, as disputas foram perdendo glamour e hoje o que se vê é muita armação e pouca beleza natural. Mas não sou contra as misses, quem participa desses concursos tem um sonho – e tem mais é que tentar realizá-lo.
Regina Leite,
Salvador, BA,
no site da SUPER
Fiz questão de ler essa reportagem pra minha sogra que é super viciada em café. Nem preciso dizer que tudo que falei entrou em um ouvido e saiu no outro. Mas eu adorei! Porque se eu já não gostava de café antes, agora eu não tolero!
Aryanne de Moraes Lima,
no site da SUPER
Perguntar ofende?
Talvez. Recebemos tantos comentários raivosos por causa da última capa (“Terapia Funciona?”, julho) que tudo indica que tocamos na ferida. “A pergunta em si já é de dar vergonha por vocês. Propor uma questão dessas é de um provincianismo patético”, diz Ivana Mihanovich, no site da SUPER. Devemos ser muito provincianos mesmo, porque continuamos sem entender qual é o problema da pergunta. É errado questionar se uma coisa – qualquer coisa – funciona? Quem lê com atenção percebe que a matéria é uma discussão com prós e contras sobre o assunto. Gostamos quando os leitores se envolvem com a matéria, seja para elogiar, seja para criticar. Só não vale fazer como a internauta Carla Luisa: “Não li a matéria e não faço questão de ler. Concordo com alguém que disse que é mais uma reportagem boboca”.