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Estamos mais tristes e zangados do que no ano passado, diz pesquisa global

No entanto, relatamos mais momentos felizes também. E não é só você que está passando por esse turbilhão de emoções - o mundo inteiro está assim.

Por Ingrid Luisa
Atualizado em 2 Maio 2019, 18h38 - Publicado em 2 Maio 2019, 18h32

Se você está se sentindo meio frustrado com o mundo atual, você não está sozinho. De acordo com um relatório global de emoções feito pela Gallup, empresa americana especializada em pesquisa de opinião, pessoas do planeta inteiro estão se sentindo assim.

Com base nas respostas de 151 mil adultos de mais de 140 países, o objetivo da pesquisa é avaliar os sentimentos e emoções (“coisas intangíveis da vida”) que não podem ser medidos por índices objetivos como PIB, expectativa de vida ou distribuição de renda.

Em vez disso, os entrevistados precisaram responder perguntas que testaram seu estado de espírito, tanto de um lado positivo (se relacionando fortemente com as percepções das pessoas sobre seus padrões de vida pessoal e liberdades) quanto negativo (levando em conta experiências com a saúde e condições de consumo). A pontuação é dada por país, e vai de 1 (ruim) a 100 (ótimo).

Perguntas como “Você se sentiu bem descansado ontem?” “Você sorriu ou riu muito ontem?” “Você aprendeu ou fez algo interessante ontem?” “Você sentiu raiva ontem? E preocupação?” apareceram na pesquisa.

De acordo com o estudo, esse índice consegue equipar os líderes globais com informações sobre a saúde emocional de suas sociedades, algo que eles não conseguem saber apenas com medidas econômicas. Por exemplo, mesmo com o crescimento da economia dos EUA, a pesquisa mostrou que as pessoas que lá vivem estão cada vez mais estressadas, zangadas e preocupadas.

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Os resultados, no geral, sugerem que a espécie humana está passando por dificuldades. A pontuação média do Índice de Experiência Negativa de 2018 está em 30 pontos – o mais alto desde o início da pesquisa em 2006.

39% das pessoas relataram sentir muita preocupação e 35% afirmaram estar com altos níveis de estresse. Esses números, que já estavam em níveis recordes, ficaram 1% acima dos índices do ano passado. Pelo menos um entrevistado em cada cinco experimentou tristeza (24%) ou raiva (22%) — essa última aumentou dois pontos percentuais em relação ao ano passado. Essas variações estão dentro da margem de erro da pesquisa, que é de 2,1%.

Também há boas notícias. Os níveis gerais de estresse caíram dois pontos percentuais em relação ao ano anterior. E embora estejamos estar mais tristes e com mais raiva do que o normal, 71% dos entrevistados relataram experiências positivas, o que é o maior índice dos últimos três anos.

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De acordo com a pesquisa, se você quiser aumentar seus níveis de alegria, deve se mudar para a América Latina: como nos anos anteriores, os países da região dominaram o topo do ranking de experiências boas. Paraguai no topo (novamente) com um placar de 85 pontos, empatando com o Panamá. Guatemala e México ganharam 84 e El Salvador fecha o pódio com 83 pontos.

Mas os pesquisadores pontuam que isso pode ser uma característica da população desses países: “Os altos percentuais de emoções positivas na América Latina refletem, pelo menos em parte, a tendência cultural na região de se concentrar nos aspectos positivos da vida”, escrevem eles.

Na parte inferior do gráfico de boas experiências estão o Iêmen (com 50 pontos), Bielorrússia (48) e Afeganistão (43). Apenas 36% dos afegãos relataram terem sorrido no dia anterior, o que é um recorde de baixa para qualquer país nos últimos 12 anos.

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