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Internetiqueta: a educação na rede

Tão importante quanto se comportar à mesa sem errar os talheres é ser bem-educado ao navegar na super-rodovia da informação. Para isso, já existe a etiqueta da Internet.

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Atualizado em 31 out 2016, 18h49 - Publicado em 31 dez 1994, 22h00
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  • Por Wagner Barreira

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    Você até pode achar que “pãos ou pães é questão de opiniães”, como ensinou o escritor Guimarães Rosa. Mas na rede planetária de computadores, com 35 milhões de freqüentadores, não é bem isso. Há convenções (não “convençães”) para facilitar a comunicação.

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    A seguir, dez dicas para quem não que passar por deselegante

     

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    Não use frases com maiúsculas

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    É muito mais difícil ler letras maiúsculas do que minúsculas. Num cenário virtual em que as pessoas não se conhecem, escrever em maiúsculas equivale a falar gritando numa reunião de trabalho. Pura grosseria.

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    Esqueça a acentuação

    A base de comunicação da Internet é o padrão ASCII. Como foi desenvolvido por americanos, os acentos nunca foram um problema. O crescimento mundial da rede, porém, trouxe complicações. Usar a tecla de acento equivale a despachar pelo modem um comando bizarro, formado por números e letras que atrapalham a leitura de quem está do outro lado.

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    Escreva em inglês

    Se você está enviando uma mensagem a vários usuários, o inglês é o idioma universal. Claro que há redes e grupos específicos. Se participar de um sobre cultura espanhola, não há problemas em escrever em castelhano. Da mesma forma, a LusoNet, como o nome indica, está aberta para amantes da língua portuguesa. Fora disso, porém, é I am, you are, he is…

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    Modere a linguagem

    Seus interlocutores são pessoas desconhecidas. Evite afirmações contundentes, do tipo “dono da verdade”. Cada um tem sua própria opinião que deve ser sempre respeitada. Não seja irônico, nem violento, muito menos arrogante. Quando escrever alguma coisa, coloque-se no lugar de quem está lendo sua mensagem do outro lado da linha.


    Vá direto ao ponto

    Os newsgroups, os centros de discussão da Internet, são muito específicos. Portanto, não divague. Se estiver num newsgroup sobre religião, não fale sobre rock. Não “enrole” em seus textos, defendendo teses mirabolantes e sem embasamento.


    Cuidado com as respostas

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    Se alguém quer saber sua opinião sobre determinado assunto, evite as respostas pomposas e longas. Evite também as curtas demais. Tipo: se falam sobre a metafísica e a loucura em Nietzsche, jamais responda “é isso aí”. Se não tem nada para dizer, fique quieto. Inclua no seu texto as questões quederam origem à discussão, ou um pequeno resumo, entre aspas. Serve para localizar os novos usuários.


    Leia sempre o que escreveu

    Não há nada mais desagradável do que receber um texto repleto de erros de ortografia ou concordância, escrito de maneira rápida. Dá a impressão de que o autor não estava muito interessado em tomar parte na discussão e despachou a primeira coisa que lhe veio à cabeça.


    Não use linhas compridas

    O padrão dos textos para a Internet é de cerca de 60 caracteres por linha. Programe seu computador para isso. Dessa forma, o destinatatário consegue ler seu texto na tela cheia, sem ter de usar a barra de comandos para encontrar o final de uma frase.

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    Abuse dos “emoticons”

    São ícones que representam emoção feitos com as letras do computador. Servem para demonstrar seu estado de espírito aos outros interlocutores. Dessa forma, vire a página 90 graus: feliz: :-); descontente: :-(; piscada: ;-).


    Todo mundo já foi novato

    Nada mais feio do que sair por aí distribuindo bordoadas. Seja educado com os novos usuários, que, pode apostar, estão cometendo as mesmas bobagens que você cometia em tempos passados. Oriente quem parece perdido e conserve sempre o bom humor. Este é o melhor passaporte na super-rodovia da informação.

     

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    Para saber mais:

    Por favor, leia este texto
    (SUPER número 6, ano 2)

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    O beco tem saída
    (SUPER número 2, ano 11)

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