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Medo de avião? Um Lexotan, por favor

A queda de um Concorde, na França, em julho, com 114 mortos, e a de um Airbus, no Oriente Médio, em agosto, com 143 mortos, reforçam o pavor que todos têm dos aviões

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 31 ago 2000, 22h00

Se dependesse apenas das estatísticas, ninguém teria medo de voar. Elas mostram que, em termos de mortes ou ferimentos, os aviões são sete vezes mais seguros do que as bicicletas, 19 vezes mais seguros do que os carros e 60 vezes mais do que andar de moto sem capacete. Os números são do coronel Antônio Junqueira, chefe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes do Ministério da Aeronáutica. “Para morrer num acidente aéreo é preciso voar todos os dias durante 29 000 anos.” Ele diz que, nos Estados Unidos, há apenas 0,5 acidente para cada milhão de vôos. Em 1999, houve dez mortos e 36 ferimentos graves. No Brasil, a taxa é ainda mais baixa e, no último ano, não houve nenhuma morte ou ferimento grave. “O Brasil é o país mais seguro do mundo para voar”, diz Junqueira. Isso não chega a tranqüilizar porque os aviões transmitem enorme sensação de impotência: no ar, não se pode corrigir defeitos, e as chances de sair ileso de um desastre são mínimas. Nesse item, as previsões dos especialistas são ambíguas. Eles afirmam que, no futuro, os vôos vão se tornar mais seguros graças a uma campanha mundial em curso para eliminar a causa central dos desastres – falhas técnicas, mecânicas e humanas nos últimos 15 minutos de vôo. “Esse problema pode ser resolvido se a manutenção dos aviões e dos aeroportos for feita com mais rigor”, diz Junqueira. Também é crucial renovar a atual frota de aeronaves. Mas é preciso correr, já que a quantidade de vôos está crescendo depressa, o que tende a tornar as tragédias mais comuns. Um relatório recente do Congresso americano diz que, se as recomendações não forem levadas a sério, “o número de acidentes graves nos Estados Unidos, dentro de dez anos, poderá ser duas vezes maior do que hoje”.

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