Chiclete, quando gruda debaixo da cadeira do cinema ou no chão, é um custo para tirar. Uma chatice. Mas será que as gomas de mascar não poderiam virar algum tipo de cola revolucionária, no futuro? Com essa idéia na cabeça, a indústria européia decidiu pesquisar de onde vem a força pegajosa da guloseima. Não é das ligações químicas dentro dela, que são frágeis. “Se dependesse só disso, o chiclete seria 10 000 vezes menos grudento do que é”, diz o físico Ludwick Leibler, da empresa francesa Elf Atochem. Para ele, o segredo está em bolhas de ar que se misturam à goma quando ela é mascada. Testes de laboratório mostram que, se você tenta desgrudá-la de algum lugar, as bolhas resistem ao puxão. Elas demoram para arrebentar e, só depois disso, a massa borrachenta se solta.