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Para tirar de letra

Experimente três variantes do conhecido nim que utilizam palavras em vez de palitos de fósforo. E divirta-se treinando o vocabulário.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 30 jun 1999, 22h00

Luiz Dal Monte

Você se lembra do nim? Falamos de uma variante dele na edição de março. Só para relembrar, esse célebre passatempo consiste simplesmente em algumas fileiras de palitos. Cada jogador pode remover quantos quiser de cada uma delas. Vence quem retirar o último. Parece fácil? Nem tanto. E ele pode ficar ainda mais complexo se trocarmos os fósforos por letras. Quer ver?

Escreva numa folha o alfabeto, mas sem nenhuma vogal. Depois de sortear quem começará a partida, os adversários se alternarão formando uma palavra por vez. Cada uma delas pode ter qualquer número de consoantes e usar livremente qualquer vogal, repetida ou não.

Depois de propor um vocábulo, o jogador deve ir riscando as consoantes utilizadas, eliminando-as da lista e, portanto, proibindo seu uso pelo adversário. Vence o último a propor uma palavra – seja porque empregou as últimas letras disponíveis, seja porque o oponente não conseguiu fazer mais nada com elas dentro do limite de tempo combinado. Aliás, nesse tipo de jogo – como em quase todos os que envolvem o uso de vocabulário –, convém estipular um prazo para cada jogada.

Vejamos um exemplo: o primeiro jogador propõe caminho, riscando c, m, n, e h. O segundo diz pagode e elimina p, g e d. A palavra seguinte poderia ser veloz, cancelando v, l e z, enquanto o outro acrescenta queijo, riscando o q e o j. Com o que sobra, o primeiro escolhe bifes, deixando somente três consoantes para o adversário – r, t e x –, que vence com tórax, acabando de vez com o estoque. Se ele propusesse rota, o outro poderia vencer com xá.

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Outra variante consiste em escrever todo o alfabeto e ir cancelando as letras pela ordem em que aparecem, à medida que vão sendo usadas pelos participantes. Digamos que um deles escreva abóbada. Nesse caso, deveriam ser eliminadas somente o a e o b. O d permaneceria, pois o c não foi utilizado. Se a palavra fosse cabide, seriam eliminadas a, b, c, d e e de uma só vez. O oponente poderia responder com decodificar, cancelando c, d, e e f. Alternando-se desse modo, vai-se caminhando para o final do alfabeto (ou para o começo, de acordo com o sentido adotado). O perdedor é aquele que for obrigado a fazer a última palavra. Outra forma de definir o vencedor é pelo maior número de letras empregadas, independentemente de quem fizer a última jogada.

Um outro jeito de brincar com as palavras pode ser o seguinte: cada um dos participantes escolhe dois vocábulos quaisquer, que são anotados numa folha. O primeiro jogador, então, utiliza essas letras para formar uma quinta palavra. Depois de riscar as que usou, o oponente faz o mesmo com as restantes, também cancelando as suas. Os dois vão se alternando até que um deles não consiga montar mais nenhuma. Quando isso acontecer, o outro será declarado vencedor.

Vamos ver um exemplo na prática. Suponha que os vocábulos escolhidos tenham sido cidade, girar, nota e bola. Uma primeira palavra poderia ser contabilidade. Só que ela seria um mau negócio, pois, se o adversário montasse agarro, estaria usando todas as letras restantes e deixando, portanto, o oponente sem lance.

Arquiteto e designer de jogos e brinquedos

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