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As perturbadoras semelhanças entre Game of Thrones e Lost

Qualquer coisa em comum entre GoT e o grande hit televisivo dos anos 2000 pode não ser mera coincidência

Por Tiago Jokura
Atualizado em 11 mar 2024, 10h34 - Publicado em 23 Maio 2016, 17h15

ALERTA DE SPOILERS: O texto a seguir contém informações sobre a sexta temporada de Game of Thrones.

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Pessoas vagando por uma território hostil em busca de sobrevivência e redenção. Grupos rivais guerreando para controlar e proteger essa terra inóspita, porém especial. Viagens no tempo – para trás e para frente. Monstros de fumaça. Lost, você voltou?

O 5º episódio da 6ª temporada de Game of Thrones (“The Door”) deixou esse déjà vu no ar ao revelar, de maneira violenta e traumática, que Bran Stark tem mesmo o poder de interferir – e muito – no passado e alterar a cadeia de eventos históricos dos Sete Reinos. Para quem não viu o episódio, mas ignorou o alerta de spoilers deste post e chegou até aqui, as suspeitas sobre essa habilidade de Bran foram confirmadas quando o garoto viaja no tempo – para o passado ou para o futuro? – e, numa visão, entra em contato com uma multidão de Caminhantes Brancos (White Walkers).

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Abobalhado em meio aos zumbis, Bran é tocado pelo líder dos walkers e, magicamente, vira um ponto piscante no GPS dos mortos-vivos. Uma multidão invade a caverna em que o minividente Stark está escondido com seus companheiros e devora o que vem pela frente: o lobo Verão, Folha (uma dos Filhos da Floresta) e o gigante Hodor, cuja morte ilustra ainda mais o poder de Bran bagunçar a linha do tempo.

Ao final do episódio, descobrimos que o trauma que o faz se expressar exclusivamente falando “Hodor, Hodor” tem ligação direta com o fato de Bran manipular a mente do amigo, no passado, para segurar a horda de zumbis no presente e salvar a própria pele.

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Mas o quê Lost tem a ver com isso? Além das viagens no tempo, há muitas outras coincidências que listamos a seguir (fiquem à vontade para sugerir outras semelhanças nos comentários):

Viagem no tempo

Flashback: taí um elemento narrativo que fez de Lost um hit instantâneo, traçando paralelos entre o passado dos personagens e a realidade na ilha. Depois veio o flash forward, como quem não quisesse nada, revelando o destino dos personagens que saíram da ilha. Então vieram as viagens no tempo de verdade, junto com os rocambolescos flash sideways, que marcaram a derrocada do seriado. Não que a lambança vá acontecer em GoT, mas quem avisa amigo é. Os flashbacks e os flash forwards, até então ausentes em Westeros, podem feder.

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Monstro de fumaça

Em Lost, ele começou escondindinho, só fazendo barulho, e deu as caras no último episódios da 1ª temporada – ao longo da série, especialmente na última temporada, descobrimos que o papel central que ele tinha na trama. A versão de GoT foi mais passageira, mas não menos mortal: dada à luz por Melisandre, assassinou Renly Baratheon na 2ª temporada.

Greve dos roteiristas

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Em 2007, uma greve de roteiristas atrapalhou o andamento da 4ª temporada de Lost e selou o destino controverso da série. Atualmente, em GoT, o autor da série de livros que originou o seriado está num hiato criativo, ocupado com coisas muito mais importantes. Os fãs estão enlouquecidos aguardando o sétimo livro das Crônicas de Gelo e Fogo com medo de a história perder o rumo e, principalmente, de George R. R. Martin – atualmente com 67 anos e um considerável sobrepeso – ter alguma doença ou acidente que o impeça de encerrar a saga.

Personagens

Jamie Lannister é o Sawyer de Westeros. Bonitão, golpista e canalha em busca de redenção. Tywin Lannister poderia ser um Charles Widmore, dominando todo o território. Tyrion daria um bom John Locke: inicialmente rejeitado, mas poderoso com o passar do tempo. Ah, e tem os Selvagens, povo desconhecido que vivia ao norte da Muralha, que pode ser comparado aos Outros da ilha de Lost.

Para finalizar o tópico, Bran podia ser muita gente em Lost: Jacob, Hurley e Ben Linus (guardiões da ilha), Desmond (tinha visões do futuro) e até Waaaaaaalt (o menino que cresceu demais, atropelando a cronologia do seriado).

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Direção

O diretor do episódio que descrevemos ao início do texto (“The Door”) é Jack Bender, que também dirigiu 38 capítulos de Lost, incluindo o tão falado series finale.

O princípio do fim

Hodor gritando – no passado e no presente – “Hold the door” repetida e agonicamente lembrou Jack, ao final da 3ª temporada de Lost, desesperado e bradando “We have to go back”. Nas duas situações, houve uma revelação narrativa bombástica: o controle de Bran sobre a linha do tempo, no caso de GoT, e o primeiro dos flash forwards de Lost, mostrando que os personagens haviam conseguido sair da ilha. Para muita gente, foi o ponto alto de Lost, que daí em diante foi ladeira abaixo com vontade. Será que esse passado pode interferir no futuro de GoT?

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