“Cem Anos de Solidão”: entenda a árvore genealógica da família Buendía
Para não se perder em meio a tantas gerações e nomes repetidos, preparamos um guia para o livro (e para a adaptação da Netflix, que estreou nesta semana).
Cem Anos de Solidão é um dos maiores clássicos da literatura latino-americana. Publicado em 1967, foi o livro que lançou seu autor, o jornalista colombiano Gabriel García Márquez, ao estrelato no seu país, na América Latina e no mundo todo. 15 anos depois, ele seria laureado com o Prêmio Nobel de Literatura.
Agora, mais de 50 anos depois da publicação do romance, o livro virou uma série da Netflix. A primeira parte da produção já está disponível na plataforma, e a Super preparou algo para te ajudar na maratona (e na leitura, claro): uma árvore genealógica com as personagens da história.
A obra-prima de García Márquez narra a trajetória da família Buendía por sete gerações, depois que o patriarca José Arcádio fundou a cidade de Macondo, misturando ficção e realidade para contar a história da Colômbia. Márquez se vale de histórias reais para construir uma literatura mágica, como sua versão do episódio real do Massacre das Bananeiras (entenda mais sobre aqui).
O problema para os leitores incautos é que os nomes não variam muito de geração para geração – chega um momento que há 19 Aurelianos coexistindo – e os relacionamentos da família são complexos, com irmãos compartilhando a mesma amante ou irmã adotiva casando com o irmão.
Não é uma estratégia para confundir nem assustar o leitor. O pai de Gabo (apelido de García Márquez) também era Gabriel, assim como outro irmão. Os nomes repetidos são uma marca da cultura latino-americana. Pense em tantas famílias com várias Marias que você conhece, ou descendentes que levam “Filho” e “Neto” no sobrenome.
Para não haver dúvida ou confusão, segue a árvore genealógica dos Buendía. Agora aproveite, dê play na série ou abra o livro – sem medo de se perder e pronto para mergulhar numa das obras mais maravilhosas da literatura mundial.