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Conversamos com Hugh Jackman sobre o musical “O Rei do Show”

O filme, que estreia em 28 de dezembro, conta a história de P.T. Barnum, famoso por ter criado a indústria do entretenimento moderna

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 23 out 2020, 15h37 - Publicado em 23 nov 2017, 18h54

Hugh Jackman vai soltar a voz de novo. Dessa vez, num musical que retrata a vida de P.T. Barnum, empresário americano do século 19 famoso por ter criado a indústria do entretenimento moderna. Barnum enriqueceu com um circo itinerante cheio de animais (e seres humanos) “exóticos” – e os bastidores, é claro, eram recheados de golpes e trapaças. O Rei do Show estreia em 28 de dezembro – até lá, mate a vontade de ver o filme lendo o papo da SUPER com o ator.

Como foi fazer um musical com roteiro original, diferente de Os Miseráveis?
Começamos O Rei do Show antes de Os Miseráveis, ainda em 2009. Nessa época, tínhamos apenas uma música e um script. A ideia era criar algo novo, com música nova, com tudo novo, para que as pessoas fossem ao cinema sem a menor ideia do que vão ver. Pessoalmente, é isso que eu amo fazer, seja no teatro, seja no cinema. Mas, sim, eu fiquei com medo, senti a pressão. Esse vai ser o meu grande teste, é uma grande responsabilidade fazer um filme com um título desses! Se eu me der bem, quem sabe eu não pego mais um ou dois musicais?

Sete anos? Por que demorou tanto?
Ah, La La Land demorou sete anos também, se bem que o nosso não é tão grandioso. É só que é difícil acertar a mão se você não é o Woody Allen ou o Christopher Nolan. Esses caras soltam um filme atrás do outro.

Pelo menos deu tempo de entrar no personagem.
Ah, eu li 37 livros sobre ele [risos]. Sete anos são muito tempo mesmo.

Como foi trabalhar com Zack Efron?
Ele estava muito animado e deu duro. Ele tinha consciência de que as pessoas ainda lembram dele por causa de High School Musical. Mas agora ele tem 30 anos. Ele cantou e dançou em dois números muito legais, e queria mostrar que essa é a praia dele de agora em diante.

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P.T. Barnum é visto por muitos como um visionário cruel, sem escrúpulos. Como foi lidar com isso?
Ele era muito ambicioso e queria o sucesso a qualquer custo. Muitas pessoas atribuem a ele a frase “um otário nasce a cada minuto”. Na primeira metade do filme, quando ele constrói o circo, quase todo mundo vira a cara para ele. Mas o truque é fazer com que você goste dele apesar disso. Se você não mostrar esse lado, você falhou, o filme ficaria monótono. Barnum também teve virtudes. Ele fazia coisas completamente inesperadas, que ninguém nunca tinha visto. Se ele estivesse vivo hoje, não estaria enfiado em uma tenda de circo – estaria mexendo com realidade virtual. E se sentiria muito atraído pelo poder das mídias sociais. Ele confiava muito mais nas próprias ideias do que eu – eu gostaria de ser mais parecido com ele em muitos sentidos. Foi difícil conciliar tudo isso em um musical leve, que minha filha assistiria.

Você mostrava as músicas para os seus filhos?
Sim! Meu filho não estava nem aí, mas a minha filha queria ouvir todas as versões. Aí, quando chegou a minha hora de gravar, eu expliquei para ela que o que ela estava ouvindo até aquele ponto era um cantor de estúdio, que aquilo era só uma demonstração. Sabe o que ela me disse? “Olha, pai, ele é muito bom. Você devia dublar ele em vez de cantar”.

Você ensaiou muito no banho?
O banho é um ótimo lugar para cantar, por causa do vapor. Fora que a acústica é ótima. Às vezes eu acho que estou arrasando, e quando saio do banheiro, não está tão bom assim [risos].

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