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Karin Hueck, Rodolfo Viana
1. Ouvir estrelas
Quando foi lançado em órbita, em 1990, o telescópio Hubble se tornou a grande esperança dos astrônomos para explicar os mistérios do espaço. E desde então ele entregou o ouro: registrou o nascimento e a morte de estrelas, e ajudou a definir a velocidade de expansão do Universo. Este documentário joga você no colo do Hubble, a 560 quilômetros de altura e velocidade de 27 mil km/h, acompanhando uma arriscada missão de reparo do telescópio. Tudo filmado pelos próprios astronautas e exibido em Imax e em 3D. É a chance mais próxima que você terá de viajar para o espaço.
Hubble 3D, dia 26 de agosto nos Imax.
2. A capela Sistina do Photoshop
Depois de 4 anos de trabalho, o artista americano Bert Monroy concluiu uma imagem da Times Square, em Nova York, usando apenas o Photoshop. Seria apenas um retrato, se não fosse um detalhe: para montar a obra de 1,5 x 7,5 metros, ele não usou nenhuma imagem ou foto já existente – fez tudo na unha, a partir do nada.
3. Prazer, silício
Você conhece os heróis da física e da biologia: sabe que a maçã caiu na cabeça de Newton e que Darwin viajou no Beagle e criou a teoria da evolução. Mas está na hora de conhecer os bastidores da química também. Saber, por exemplo, que por pouco o Vale do Silício, na Califórnia, não virou o Vale do Germânio, porque os primeiros testes com transistores foram feitos com esse elemento, já que o silício era considerado quebradiço demais. Neste livro, os elementos químicos finalmente ganham notoriedade – e não perdem nada para as outras disciplinas.
A colher que desaparece, Sam Kean, Zahar, 376 páginas, R$ 44.
4. Bangue-bangue de ET
Alguma coisa está fora da ordem neste filme. James Bond (Daniel Craig) e Indiana Jones (Harrison Ford) são caubóis (?), em um pacato vilarejo do Velho Oeste americano (??), que unem forças para lutar contra alienígenas (???), que resolvem invadir a Terra e sequestrar os moradores locais (????). Pode parecer esquisito, mas é exatamente esse inusitado que faz o filme, produção de Steven Spielberg, valer a espiada.
Caubóis e Alienígenas, 9 de setembro nos cinemas.
5. Eles sabiam
O povo alemão sabia ou não sabia das maldades cometidas pelos nazistas? E, se sabia, quer dizer que apoiava Hitler? Essas questões, algumas das mais polêmicas da 2ª Guerra, são analisadas neste livro com base em recortes de jornais, entrevistas de sobreviventes e documentos históricos. Assim, depois de ler o livro, fica difícil ignorar a conivência alemã, sabendo que a imprensa noticiava algumas atividades nos campos de concentração, e que tantas pessoas comuns mandaram seus vizinhos e colegas judeus serem “investigados” pela Gestapo.
Apoiando Hitler, Robert Gellately, Record, 518 páginas R$ 67,90.
6. A vida como ela é
O que você fez no dia 24 de julho de 2010? 80 mil pessoas ao redor do mundo sabem responder: estavam filmando seus dias para um projeto internacional que acabaria virando filme. A Vida em Um Dia, parceria de Ridley Scott com o YouTube, é o resultado dessas milhares de horas de gravação de pessoas comuns. São nascimentos, casamentos, festas, atropelamentos, paisagens exóticas, sacrifícios de animais. Ainda não tem data de estreia nos cinemas no Brasil, mas já dá para ter uma ideia aqui:
A Vida em Um Dia: https://www.youtube.com/user/lifeinaday
7. A mente e a máquina
Na abertura da Copa de 2014, o pontapé inicial será dado por uma criança tetraplégica. Pelo menos é isso que quer Miguel Nicolelis, neurocientista brasileiro que pretende fundir cérebro e máquina. É esse o trabalho relatado em seu novo livro, que conta também a experiência com Idoya, uma macaca americana que, apenas com seus neurônios, conseguiu movimentar uma prótese de pernas. Só um detalhe: a prótese estava do outro lado do mundo, na Universidade de Kyoto, no Japão.
Muito Além do Nosso Eu, Miguel Nicolelis, Companhia das Letras, 552 páginas, R$ 39,50.
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