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Espiões e seus truques

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h47 - Publicado em 31 jan 2005, 22h00

Thiago Lotufo

A dobradinha entre James Risen, jornalista do New York Times, e Milt Bearden, ex-agente da CIA, a Agência Central de Inteligência americana, rendeu um livro caudaloso – “O grande inimigo”. E que poderia muito bem ser um estrondoso thriller no cinema, tamanho o ritmo frenético em que os fatos acontecem.

James e Milt cobrem os tempos finais da Guerra Fria – de 1985, o chamado “Ano dos Espiões”, quando muitos informantes americanos foram presos ou mortos em Moscou, até 1991, ano em que a derrocada da União Soviética sepultou as rivalidades. Os dois destrincham as meticulosas ações dos agentes americanos em Moscou e também o trabalho clandestino da CIA para “fustigar” os russos do Afeganistão. É uma aula de geopolítica. Dá para entender em minúcias por que raios Estados Unidos e Arábia Saudita viraram grandes aliados, as origens do Talibã e o surgimento de Bin Laden.

Entender todo esse contexto político é bom. Mas mais gostoso ainda é conhecer o cotidiano de uma equipe especializada em viver em território inimigo cometendo crime de espionagem. Apesar da narrativa no estilo “patriotada americana”, o livro, que teve trechos censurados pela CIA, não se furta a revelar presepadas de seus agentes, a incapacidade da agência em competir com a velocidade das informações da CNN e o marasmo em que se encontrava no final da década de 1990. “Não passava de um serviço para tempos de paz atolado em batalhas burocráticas mesquinhas”, afirmam os autores.

 

Mandamentos top secret

As melhores artimanhas e técnicas de espeionagem usadas pela CIA e KGB

PÍLULA DE SUICÍDIO

Missão: Suicidar-se antes de cair nas mãos do inimigo

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Procedimento: Uma caneta Montblanc facilmente acessível na camisa do bolso era o disfarce perfeito para uma pílula de suicídio. Em caso de necessidade, bastava colocá-la na boca e, com as mãos em concha sobre o rosto, morder o tubo pouco resistente onde ficava oculta uma cápsula de cianureto. Ainda com as mãos tapando o nariz e a boca, bastava inalar rapidamente três vezes

ASAS DE GALINHA

Missão: imobilizar um espião

Procedimento: As prisões da KGB costumavam utilizar uma tática conhecida como “asas de galinha”. Cinco homens saltavam de esconderijos atrás de moitas. Dois seguravam os braços por trás e dois imobilizavam as mãos da “presa”. O quinto empurrava-lhe a cabeça para baixo enquanto os que lhe seguravam os braços os levantavam acima de sua cabeça

PELA GARGANTA

Missão: despistar vigilantes

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Procedimento: O espião “Smith” (esse era seu codinome) desenvolveu o método conhecido como “passar pela garganta”. Ele percebeu que, se um agente perseguido dobrasse esquinas sucessivamente, ficaria invisível para seu perseguidor por alguns instantes. Esses intervalos poderiam ser usados para armar a fuga ou esconder documentos secretos

FEROMÔNIOS

Missão: seguir um inimigo

Procedimento: Há relatos de experiências da KGB com feromônios produzidos por cadelas no cio. O feromônio era borrifado em lugares de onde pudesse ser transferido para os sapatos de um agente americano, como os tapetes de um carro, por exemplo. Quando se percebia que o agente saíra para uma operação, a KGB lançava cães machos para seguir a trilha

 

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