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Atualizado em 31 out 2016, 19h01 - Publicado em 30 dez 2009, 00h00

Dança no fundo do mar

A deriva dos continentes, Samuel Murgel Branco e Fábio Cardinale Branco, Editora Moderna, São Paulo, 1992

Há muitos milhões de anos, os continentes, como hoje os conhecemos, estiveram unidos num só, a Pangéia. Por isso, eles se encaixam como peças de um quebra-cabeça. Mesmo separados, continuam a se mexer sobre a superfície terrestre, impulsionados pelas rochas que se movimentam horizontalmente nas profundezas do planeta. Essa teoria, chamada deriva dos continentes, surgiu na década de 50 e seu autor, Alfred Wegener, não foi levado a sério. Nas últimas décadas, no entanto, a ciência comprovou que Wegener tinha razão. A partir daí, o biólogo Samuel Murgel Branco e seu filho, o geólogo Fábio Cardinale Branco, historiam de maneira atraente as mudanças ocorridas na Terra durante milhões de anos e acrescentam uma descoberta: nas regiões abissais do oceano existe um extenso ecossistema relacionado ao movimento dos continentes que não depende da ação de fotossíntese da luz, mas da energia geotérmica.

 

 

 

Negociantes e mercadores

Mercadores e banqueiros da Idade Média, Jacques Lê Goff, Martins Fontes, São Paulo, 1991

Os homens de negócios foram escolhidos pelo autor, historiador francês, para descrever o cenário social da Baixa Idade Média. Tema tão complexo e extenso obrigou a várias opções. Primeiro, limitar-se aos mercadores cristãos, deixando de lado os bizantinos, por exemplo. Então, escolher um período da Idade Média, que se inicia no século XI, com a chamada revolução comercial, e se estende até o século XIII. Lê Goff mostra o mercador-banqueiro em seu gabinete ou no mercado, isto é, em seu trabalho; depois diante dos nobres, dos operários, da cidade, do Estado, em seu papel social e político; frente à Igreja e sua consciência, em sua atitude moral; e, afinal, seu comportamento em relação ao ensino, à arte e à civilização.

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Grito de alerta

Nosso planeta está morrendo, Jon Erickson, Makron Books, Mc Graw Hill, São Paulo, 1992

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As grandes extinções ocorridas na Terra, como a dos dinossauros, foram provocadas por fenômenos naturais. Agora, no entanto, os cientistas prevêem que mais da metade das espécies do planeta morrerão se não se conservarem as condições ambientais, duramente castigadas pela ação humana. Essa é a denúncia do autor, geofísico americano: a cada dia, mais de 100 plantas e animais são dizimados pela poluição, superpopulação, desmatamento e agricultura exaustiva. Estima-se que o número das espécies vivas varie entre 5 e 50 milhões. Mas, muitas delas, fundamentais nas cadeias alimentares, nem sequer foram descobertas pelo homem.

 

 

 

 

Modernidade paulistana

Orfeu extático na metrópole, Nicolau Sevcenko, Companhia das Letras, São Paulo, 1992

Na década de 20, a capital paulista viveu um boom de crescimento urbano, graças à riqueza gerada pelas culturas de café que povoavam o Estado. Assim, os paulistanos tiveram seu cotidiano transformado por novidades tecnológicas de todo tipo como automóveis, motocicletas, aviões, eletricidade doméstica, fonógrafos e telefones. Iniciava-se uma época de muita agitação social, cultural e política. Utilizando relatos de jornais da época, o historiador Nicolau Sevcenko, da Universidade de São Paulo, traça um belo perfil da sociedade e da cultura paulistana do início do século, passando entre outras coisas pelo carnaval, pelas enchentes do Tietê e pelo futebol.

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