Álvaro Oppermann
Billy the Kid
Pat Garrett, L&PM Pocket, 216 páginas, R$ 15
Baixo, dentuço e franzino, Billy the Kid virou lenda nos EUA. Mesmo morto, sua fama não parou de crescer. O motivo? Este livro de Pat Garrett, xerife que o caçou e matou. Fatos e lendas se misturam na obra redigida por um jornalista – Garrett era semi-analfabeto. Mas o relato é eletrizante. Bangue-bangue de primeira.
Frase: “O tempo que levo para matar é menor do que você leva para beber um uísque.” De um valentão, Joe Grant, a Billy the Kid. Billy o matou.
Por que: é imperdível: É como passear no Oeste com um revólver Colt na cintura. Não é à toa que a história inspirou de Bob Dylan a Jorge Luis Borges.
• Billy nasceu em 1859. Seu primeiro roubo foi um pote de manteiga num mercado. Aos 12 anos, cometeu o primeiro assassinato, numa briga de saloon. Aos 14 anos, foi considerado baixo demais para o emprego de caubói numa fazenda. Passou a se ocupar do roubo de cavalos – e logo era o melhor do “ramo”.
• O governo dos EUA ofereceu 500 dólares para quem entregasse Billy. Apavorados, os cidadãos de onde ele atuava triplicaram o prêmio.
• Pat Garrett passou mais de dois anos tentando apanhar o bandido. Conseguiu finalmente matar the Kid numa emboscada em 13 de julho de 1881. Ficou famoso e chegou a ser recebido pelo presidente Theodore Roosevelt.