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“O Vingador do Futuro” e o Dom Quixote das notícias

Confira essas e outras dicas de cultura

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h53 - Publicado em 9 set 2012, 22h00

Maurício Horta

1. Futuro sem Marte nem Schwarzenegger
Na refilmagem de 2012, Colin Farrell substitui Arnold Schwarzenegger no papel de Douglas Quaid – o operário que, cansado de sua vida ordinária, compra um implante de memória na Rekall Inc., “a empresa que torna sonhos em realidade”. Na verão original de 1990, a lembrança era de uma viagem a Marte. Mas, com o fim da corrida espacial, o futuro ficou para a Terra mesmo, e Quaid compra a memória de ter sido um superespião. O problema é que, ao acordar, percebe que as pessoas que viviam ao seu lado não são mais as mesmas. Agora, ele precisa descobrir de que lado ele está na batalha que decidirá o futuro do mundo.

O Vingador do Futuro, 17 de agosto nos cinemas.

2. Você é uma sinapse
O cérebro não é como um computador. Ele é como a internet, defende o neurocientista e empresário Jeffrey Stibel neste livro, que caminha numa linguagem didática pela filosofia, pela neurociência e pela administração de empresas. Seu argumento é o de que tanto a internet quanto a mente são estruturadas em redes, cujas vias se reforçam ou se desfazem à base de erros e acertos. As duas começam a se desenvolver exponencialmente, até atingir um equilíbrio em que conexões fracas são eliminadas e as mais fortes se fortalecem. Em última instância, seguindo Stibel, a internet não passa de mais um capítulo da evolução do cérebro humano.

Conectado pelas Ideias, Jeffrey M. Stibel, DVS Editora, 184 páginas, R$ 48.

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3. O Dom Quixote das notícias
Depois de cumprir férias forçadas por ter expressado sua posição crítica aos EUA num debate político, o âncora do canal ACN Will McAvoy encontra a oportunidade de fazer um programa em que audiência e interesses corporativos não têm vez. A série, do mesmo roteirista de The West Wing, teve uma das maiores audiências de estreia da HBO e já foi renovada para uma segunda temporada.

The Newsroom, na HBO

4. Câmera, luz e guitarra
Em 1956, o ambicioso empresário Tom Parker levou Elvis Presley à tela em Ama-me com Ternura. Assim surgia a bem-sucedida parceria entre as mais pop das artes: cinema e música. Neste almanaque, o apresentador (e guitarrista) Rodrigo Rodrigues – que esteve 8 anos no programa Vitrine, da TV Cultura – traz as imagens e as histórias por trás de filmes e trilhas sonoras que marcaram a cultura pop. Com direito a Rocky, Mad Max, Curtindo a Vida Adoidado, Alta Fidelidade e Shrek.

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Almanaque da Música Pop no Cinema, Rodrigo Rodrigues, Leya/Lua de Papel, 216 páginas, R$ 59,90

5. Sexo com etiqueta
A primeira tradução clandestina do Kama Sutra para o inglês é de 1883, mas sua publicação aberta só veio em 1963. Até então, trechos eram impressos às escondidas por distribuidores de pornografia, e bibliotecas restringiam seu acesso. Apesar de uma coisa: ele nunca foi um manual avançado de sexo tântrico, mas um código de boa conduta masculina nos assuntos carnais. E jamais teve ilustrações. É numa linguagem erudita que o jornalista James McConnachie conta a história desse livro, desde seu surgimento no norte da Índia do século 3 até sua mercantilização em livros como Kama Sutra in 3D.

O Amor e o Sexo, James McConnachie, Record, 320 páginas, R$ 34,90

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6. Google maps com lego
O Google da Austrália lançou um Lego on-line vinculado ao Google Maps. Você constrói prédios com 12 tipos diferentes de pecinhas de Lego num terreno de 32 buracos por 32. Ao terminar, publica no mapa, pegando para si um pedaço do território. Só há um porém: funciona apenas com os mapas da Austrália e da Nova Zelândia. Por enquanto.

Build With Chrome, buildwithchrome.com

7. Nosso amado opressor
Depois de passear de camelo em Cannes e jogar cinzas de Kim Jong-Il num apresentador durante o Oscar, o general Aladeen chega aos cinemas brasileiros. O novo personagem de Sacha Baron-Cohen (de Borat) é o déspota da fictícia República da Wadiya, que viaja a Nova York para discursar na ONU, mas acaba numa fazenda orgânica. Desta vez, Baron-Cohen seguiu um roteiro e contracenou com atores profissionais.

O Ditador, 24 de agosto nos cinemas

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