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Um raio-x do Mach 5

Toda a "tecnologia" embarcada no carro do Speed Racer, numa viagem ao futuro do pretérito.

Por Danilo Cezar Cabral e Alexandre Versignassi
Atualizado em 14 Maio 2020, 11h51 - Publicado em 28 jun 2019, 20h08

Speed Racer nasceu em 1966 na forma de mangá, e tinha outro nome: Mach Go Go Go. Um ano depois, virou uma série animada na TV japonesa, com 52 episódios.

O nome original do piloto é “Go Mifune” – uma homenagem ao ator japonês Toshiro Mifune, protagonista de Os Sete Samurais (1954). Mifune é, de longe, o ator mais importante da história do cinema japonês.

O nome Speed Racer, que passou a batizar tanto o piloto do Mach 5 quanto o próprio desenho, surgiu quando a produtora americana Trans-Lux comprou os direitos do desenho, ainda em 1967. O projeto foi conduzido pelo ator americano Peter Fernandez, que dublou as vozes de Speed e do Corredor X para o inglês. No Brasil, o desenho estreou na TV Tupi, nos anos 1970.

É isso. No infográfico aqui embaixo, dissecamos a engenharia do protagonista da coisa toda: o V12 de 1.700 cavalos que atiçou a imaginação de algumas gerações, e que tem um lugar cativo no pódio de carros mais emblemáticos da ficção.

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Top Gear

Conheça todos os truques do Mach 5, a partir dos botões no volante que acionam cada um deles. 

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C – Vamos começar pelo acessório mais emblemático do Mach 5: as serras frontais, acionadas pelo botão “C”. Elas nunca eram usadas contra competidores. Speed Racer só ativava elas para atravessar florestas – criando a cena clássica das toras voando pelos ares enquanto Speed acelera (socorro, chamem o Ibama!).

G – “É drone, Rogerinho!”. O carro tinha seu “drone” antes da invenção dos drones. Ele tinha formato de pombo-correio e saía de uma abertura no capô. O passarinho robótico tinha uma câmera que transmitia imagens aéreas para o painel do carro. Mas sua grande função era como WhatsApp do piloto: ele transportava mensagens.

H – O carro tinha um botão extra, fora do volante, que ficava entre os assentos e enviava o drone para locais previamente programados (como num GPS). A tecla H (home) mandava o drone para onde ele se dirigia na maioria das vezes: a casa da família Racer.

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A – A carroceria tinha macacos hidráulicos embutidos. Eles acionavam quatro pernas mecânicas que serviam de molas – e, graças às leis da física dos desenhos animados, permitiam ao Mach 5 saltar obstáculos. Dava para ativar cada uma das pernas hidráulicas individualmente.

E – Os faróis tinham lâmpadas que se movimentam independentemente, como os olhos de um camaleão, e como alguns carros de hoje. Para dar uma força nas corridas noturnas, o capacete de Speed tinha visor infravermelho. Mais tarde na série de desenhos, o botão E passou a ativar asinhas laterais, que davam uma força nos voos do carro (de novo, graças à física da ficção).

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D – Esse botão acionava um vidro blindado, que selava o cockpit. A cúpula de proteção aguentava disparos de armas de fogo, explosões e o escambau. Ah, claro: também vedava o carro para viagens submarinas.

B – Acionava uma camada superaderente de borracha que colava o Mach 5 em paredes, como uma lagartixa. 

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F – Speed pressionava esse botão e o carro virava um submarino. Além do cockpit vedado, havia um tanque de oxigênio embutido atrás do assento com a autonomia de 30 minutos. Um periscópio ligado a um sistema de vídeo permitia que Speed visse tudo o que se passava na superfície.

Para finalizar, um acessório mundano: o porta-malas (que devia abrir só com chave mesmo, já que não há registro de um botão reservado para abrir a tampa, rs). Seja como for, o compartimento tinha uma finalidade dramática: servia de esconderijo para Gorducho, o irmão mais novo de Speed, e para o chimpanzé Zequinha, já que a dupla sempre se infiltrava no compartimento de carga do Mach 5 para participar furtivamente das corridas.

 

 

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