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7 anos

SUPER faz aniversário e convida você para uma breve viagem no tempo. Nas próximas oito paginas você vai rever algumas das principais conquistas da ciência e da tecnologia desde 1987. Mas o trajeto não pára por aí. Textos exclusivos de 14 renomados cientistas brasileiros e estrangeiros adiantam, com exclusividade, o que se deve esperar para o ano 2001, quando SUPER terá completado mais sete anos.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h20 - Publicado em 21 jul 2009, 22h00

Conduzem a nossa viagem no tempo ninguém menos que o homem que fotografou o Big Bang. George Smoot, e o descobridor do mais antigo ancestral do homem, Donald Johanson. Comparecem também ao painel do futuro personalidades como Bill Gates, criador e dono da Microsoft, Maurice Strong, secretário-geral da Rio-92. e o presidente Itarmar Franco. E muitos mais!

O primeiro número de SUPER anunciava a descoberta dos supercondutores de cerâmiâca, fios capazes de transportar eletricidade sem perda de energia. Eles faziam pensar na construção de um supertrem, o Maglev. Sem trilhos, ele flutuaria sobre campos magnéticos, e sua velocidade chegaria a 524 quilômetros horários. Hoje um protótipo do Maglev (ao lado), usando supercondutores de metal, corre nessa velocidade numa pista de testes de 43 quilômetros em Tsukuba, Japão.

Em 1988, SUPER mostrava que computadores de quarta geração permitiam a associação entre a informática e as artes visuais, criando a computação gráfica. Era uma revolução no cinema, na televisão, e prometia ajudar as ciências aplicadas e as indústrias de ponta. Em 1991, com o programa MORPH, criado para o filme O Exterminador do Futuro 2, foi possível transformar imagens, fazendo com que a mão do personagem, um robô, se tornasse, por exemplo, uma faca diante dos espectadores.

De lá para cá, o MORPH, antes operado apenas por supercomputadores, se tornou acessível ao público em geral, podendo ser comprado em lojas especializadas a preços razoáveis e rodado em um Computador Pessoal 486.

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No final da década de 70, estudantes da Universidade da Califórnia, promoveram uma mini-rebelião. Eles queriam aprender uma disciplina recém-criada e mal definida, a Teoria do Caos. Era um ramo da Matemática que tinha a ambição de encontrar ordem em sistemas aparentemente sem ordem alguma. Um exemplo são fenômenos climáticos, imprevisíveis a curto prazo. Ou o ritmo do coração, que é regular em longos períodos, mas que pode oscilar loucamente de um instante para outro.

Em 1989, quando SUPER deu uma capa sobre a Teoria do Caos, ela começava a ser usada para corrigir o funcionamento dos marca-passos, adequando o seu ritmo às oscilações cardíacas. Hoje, existem diversas empresas trabalhando com essa teoria para prever o valor futuro das ações nas bolsas. Os cálculos não são perfeitos, mas seus acertos têm propiciado ganhos notáveis a seus usuários.

No final da década de 80, a consciência ecológica cresceu no mundo todo. Ao mesmo tempo, a ciência concluía que a diversidade de espécies era essencial para a preservação do ambiente. O resultado foi um forte movimento em favor de estudos e políticas que favorecessem a biodiversidade.

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A edição de SUPER em 1990, cuja capa é reproduzida no alto, mostrava a enorme riqueza existente no Brasil e, particularmente na Amazônia, onde se encontra a maior diversidade de vida do planeta. A Amazônia é hoje, depois da Rio-92, o epicentro dos esforços e pesquisas internacionais sobre biodiversidade.

A Década do Cérebro – de 1990 a 1999 – foi instituída pelo então presidente George Bush, para incentivar as instituições de pesquisa a descobrir o funcionamento e a cura de disfunções do órgão. Os avanços na área, tema de capa de SUPER em 1991, hoje possibilitam obter imagens do cérebro em pleno funcionamento (veja abaixo artigo de Joseph Huston).

A capa de SUPER sobre Aids em 1992 era otimista. Infelizmente, nos últimos dois anos, nenhum fato novo mudou o quadro de falta de cura ou tratamento eficaz. Em compensação, cresceu o debate e, até certo ponto, a consciência social a respeito do problema, com reflexos até em Holywood, que lançou Filadélfia em 1993. O filme foi sucesso de bilheteria em todo o mundo e Tom Hanks ganhou o Oscar de melhor ator por sua atuação nele.
No plano científico, o que se prevê para os próximos anos é um aumento da eficiência nos medicamentos que retardam o aparecimento dos sintomas da Aids (veja acima, o prognóstico de Anthony Fauci).

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Em abril de 1993, o paleontólogo americano Mark Norell apresentou ao mundo uma nova descoberta: um esqueleto quase completo de um pequeno dinossauro bípede, do tamanho de um peru, com dentes afiados, cuja característica principal era ter uma só garra nos membros anteriores. O Mononychus, que foi capa da SUPER (abaixo), viveu há 75 milhões de anos, durante o período Cretáceo. O achado reacendeu uma antiga polêmica: anatomicamente, as aves seriam descendentes diretas dos dinossauros.
A hipótese do parentesco ganhou outro reforço no mês passado, a partir de um novo achado feito na Espanha. Foram descobertos fósseis de um ornitomimossauro, chamado Pelecanimimus polyodon, com dentes. Uma surpresa, já que os dinossauros desse grupo eram desdentados.
As mudanças na dentição podem ajudar a compreender a formação do bico. E assim mostrar as semelhanças anatômicas entre dinossauros e aves.

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