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Arqueólogos afirmam ter escavado a lendária Igreja dos Apóstolos em Israel

Pequeno templo bizantino teria sido construído há 1,4 mil anos sobre a casa dos apóstolos Pedro e André. 

Por A. J. Oliveira
13 ago 2019, 20h29

Há décadas, equipes arqueológicas tentam tirar da terra a cidade perdida de Betsaida — muito citada no Novo Testamento como palco de alguns dos mais icônicos dos milagres atribuídos a Cristo. Teria sido nas ruas dessa antiga vila de pescadores judaicos que um cego voltou a enxergar e que Jesus multiplicou pães e peixes para alimentar uma multidão de cinco mil famintos, por exemplo. 

Arqueólogos dos Estados Unidos e de Israel acabam de anunciar que descobriram não apenas o vilarejo bíblico de Betsaida, como também uma pequena igreja que antigas escrituras dizem ter sido construída sobre as ruínas da casa dos irmãos Pedro e André, uns dos primeiros seguidores de Cristo. Depois de quatro anos escavando o local e reunindo evidências, os pesquisadores estão convictos de que o que encontraram é mesmo Betsaida.

Conhecida como Igreja dos Apóstolos, o templo chegou ao conhecimento da civilização ocidental no ano 725 da era cristã, depois de um certo bispo Willibald, proveniente da região da Bavária, visitar o local e relatar detalhes sobre a construção. Conforme escavavam, os arqueólogos já desconfiavam que encontrariam uma igreja, pois começaram a se deparar com pedaços de mármore esculpidos e mosaicos no chão.

A cidade tem uma história muito rica. Devido à proximidade do Mar da Galileia (que na verdade é um lago, abastecido com as águas do Rio Jordão), era um ponto estratégico para a pesca. Na época romana, Betsaida cresceu, prosperou e passou a se chamar Julias. Por 200 anos, após o século 3 d.C, sumiu dos registros. Acredita-se que tenha sido inundada pelo rio. Mas, do século 6 em diante, foi repovoada pelos bizantinos. Teriam sido eles que construíram a igreja simbólica para a cristandade sobre os restos das casas dos dois apóstolos.

O plano dos arqueólogos é prosseguir com escavações ainda mais profundas, na esperança de revelar o templo inteiro ou até mesmo a casa dos seguidores de Cristo. Nem todos concordam, no entanto, com as alegações. Uma outra equipe também tem procurado por Betsaida desde os anos 80, em outro lugar.

Esse segundo sítio, a cerca de 1,6 quilômetros para o interior, é chamado de et-Tell. Steven Notley, um dos responsáveis pelas recentes escavações, afirma que a outra vila é longe demais do lago para servir a pescadores. Por isso, está convicto de que a atual Beit Habek, bem na margem do Mar da Galileia, é Betsaida/Julias. Durante a ocupação islâmica, o local foi abandonado, tendo sido novamente habitado pelos cruzados nos séculos 12 e 13.

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