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Deus é negro e gosta de reggae

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h11 - Publicado em 31 ago 1998, 22h00

O que é rastafári?

O rastafarianismo é, ao mesmo tempo, uma religião e um movimento político. A história começou com o líder negro Marcus Garvey, que nasceu na Jamaica e viveu nos Estados Unidos na década de 20. “Garvey pregava que os negros do continente americano deveriam migrar de volta para a África, à espera do novo messias, que estava para chegar”, conta o sociólogo baiano Lino Almeida. “Quando o príncipe Tafari Makonnen assumiu o trono da Etiópia, em 1930, muitos viram nele a realização da profecia.” Os seguidores de Garvey, na Jamaica, criaram, então, o movimento religioso que foi batizado com o nome tafari, acrescido da palavra ras, que significa príncipe em amárico, a língua etíope.

O próprio Garvey rejeitou Tafari como messias – que, aliás, mudou seu nome para Hailé Selassié (1892-1975) ao ser coroado imperador. Mas o movimento pegou. Primeiro na Jamaica, depois entre negros do mundo todo, nos anos 60, divulgado por músicos de reggae – a mistura de rock and roll com calipso e ritmos caribenhos –, como Bob Marley (1945-1981) e Peter Tosh (1944-1987). Os rastafáris não cortam os cabelos. Dizem que as madeixas são antenas para sintonizar as boas “vibrações” enviadas por Jah, ou seja, Deus. E também consideram a maconha uma erva sagrada, que favorece a meditação e desperta a sabedoria interior.

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