Grumpy Cat e outros 10 gatos ilustres
Sete anos depois de sua ascenção à fama, a pequena Grumpy Cat faleceu – e se uniu a um seleto grupo de célebres gatos que marcaram a história.
1. Grumpy Cat, o meme
Se você gosta de ver piadinhas nas redes sociais, já deve ter visto a Grumpy Cat, uma gatinha vira-lata com uma cara permanente de ranzinza – segundo a dona, Tabitha Bundesen, sua expressão típica era consequência do nanismo felino, que alterava o aspecto do rosto da gata.
Grumpy Cat, cujo nome verdadeiro era Tardar Sauce, morreu no dia 14 de maio de 2019, sete anos depois de ficar conhecida mundialmente. A gata passou algum tempo com uma grave infecção urinária, e faleceu por conta das complicações da doença.
Ela se tornou uma estrela depois que um de seus donos postou uma foto do seu mal humor constante no Reddit, em 2012. A felina chegou a ter 7 milhões de fãs no Facebook, já apareceu na primeira página do The Wall Street Journal, foi capa da revista New York e ganhou uma estátua de cera no Madame Tussauds, em São Francisco, nos EUA.
RIP, Grumpy Cat.
2. Jock, a herança de Churchill
Ele era só um gato laranja, mas seu dono, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill. Jock sempre o acompanhava. Estava até em sua cama na hora da morte. Em testamento, o político britânico deixou sua casa em Chartwell para o governo, com uma exigência: sempre ter um gato laranja morando nela.
3. Towser, a caçadora
Guardiã da destilaria de uísque Glenturret, na Escócia, ela protegia os galpões de cevada contra roedores oportunistas. Segundo o Livro Guiness dos Recordes, Towser matou 28 899 ratos. O segredo? Talvez umas gotinhas de uísque que os donos colocavam em seu leitinho.
4. Tee Cee, o vidente
O americano Michael Edmonds sofre de epilepsia, doença com ataques imprevisíveis – pelo menos para nós, humanos. Em 2009, percebeu que seu gato Tee Cee passa a lhe encarar pouco antes de cada ataque e corre para os pés de sua mulher, tentando avisar algo. Ninguém sabe como ele faz isso.
5. Tommy, o socorrista
Em 2006, o deficiente físico americano Gary Rosheisen caiu de sua cadeira de rodas e ficou imóvel no chão de casa. Mesmo assim, minutos depois os bombeiros receberam uma ligação silenciosa. Quem discou foi Tommy. Treinado pelo dono, o gato aprendeu a apertar o botão de emergência do telefone.
6. Pepper, a estrela
Certo dia em 1930, uma gata vira-lata preta resolveu visitar um set de filmagens em Hollywood. O diretor se encantou: a batizou de Pepper e a incluiu em uma cena, tornando a gatinha a primeira da história a aparecer num filme. Foi o início de uma longa carreira, em que a gata contracenaria até com o ator Charles Chaplin.
7. Toni, o reprodutor
No início de século 20, a Turquia criou um programa de preservação do angorá-turco, a raça nacional. Mas uma epidemia de HIV felino devastou o único criadouro. Sobrou apenas um macho reprodutor: Toni, que estava na Inglaterra e passou a valer cerca de R$ 700 mil – tanto que foi sequestrado. E o programa terminou.
8. Macek, o iluminado
Foi este gato que fez um garoto chamado Nikola Tesla – que décadas depois se tornaria o pai do sistema de corrente alternada – se interessar por eletricidade. Em uma noite fria e seca, passando a mão pelo gato, carregado de energia estática, Tesla ficou fascinado com os estalidos que o contato produzia.
9. Rutterkin, o injustiçado
Na Idade Média, ele ganhou uma reputação de arrepiar. Em 1618, Joan Flower e suas filhas confessaram sob tortura ter usado Rutterkin para matar seu chefe. Era só esfregar luvas da vítima no gato e pronto: a alma estava encomendada. A mãe morreu na prisão, e as filhas, na fogueira. E o gato? Ninguém sabe até hoje.
10. Blackie, o milionário
Em 1988, este gatinho britânico se tornou o mais rico do mundo. A fortuna veio da herança deixada por seu dono, um milionário recluso de Londres. O homem deixou para seu amigo preferido o equivalente a quase R$ 30 milhões, além de uma boa quantia em doações para abrigos de gatos de rua.
11. Snowball, o dedo-duro
Ao matar a namorada, o canadense Douglas Beamish deixou um rastro na cena do crime: 27 pelos de seu gato Snowball. O material encontrado pelos policiais foi identificado por exames de DNA e serviu de prova da acusação. O caso, de 1994, foi o primeiro a usar exames de gatos para fins judiciais.