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Mãos à obra

As ONGs vêm trazendo uma importante contribuição para a melhoria da escola pública e da qualidade do ensino. Aqui, alguns casos que você precisa conhecer.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h27 - Publicado em 30 jun 2003, 22h00

Eleni Oliveira Rocha e Gisele Pereira

As más notícias não chegam a ser surpresa. Um amplo levantamento concluído recentemente pelo Banco Mundial aponta que apenas um entre três jovens brasileiros de 14 a 18 anos está matriculado na escola secundária. No México, o percentual de adolescentes com acesso ao ensino é de 58%. No Chile, atinge 70%. Outra pesquisa recente, da Unesco, o braço das Nações Unidas para a educação, ciência e cultura, revela que um entre cada três alunos tem seu desempenho afetado pela violência nas escolas.

A boa notícia é que a situação está melhorando ou, dependendo da forma como se olhe, pelo menos parando de piorar. O principal destaque fica com o ensino fundamental: de 1995 a 2002, o número de crianças de 7 a 14 anos que freqüenta a escola subiu de 90,2% para 97%. A taxa de escolaridade média da população econômica ativa, que mal chegava aos três anos, no início da década de 90, praticamente dobrou. É verdade que ainda estamos longe dos 12 anos, patamar considerado mínimo para vencer a pobreza. “Mas, se os avanços conquistados ao longo da última década podem parecer pequenos, não deixam de ser bastante significativos se comparados aos de outros países”, afirma a educadora Maria do Carmo Brant de Carvalho, coordenadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec).

Desde sua criação, em 1987, o Cenpec desenvolveu programas que já beneficiaram de forma direta 370 mil crianças e jovens – incluindo grupos de internos da Fundação para o Bem-Estar do Menor (Febem), mais 1,2 milhão indiretamente. Como o Cenpec, milhares de organizações não-governamentais, nascidas de grupos comunitários ou religiosos, estão empenhadas atualmente numa dura batalha: contribuir para a melhoria da escola pública e da qualidade do ensino.

Não foi apenas a falta de investimentos que fez a escola pública chegar onde chegou – embora essa seja, de longe, a principal razão para o alarmante quadro que ela apresenta. A burocracia estatal também pesa, criando uma camisa de força que impede a renovação dos modelos tradicionais de ensino. Da ação das ONGs estão brotando não só eficientes soluções para levar crianças em situação de extrema pobreza à escola como também algumas das mais inovadoras experiências pedagógicas.

“As ONGs são hoje os mais ativos laboratórios de pesquisa e produção sobre educação”, afirma o jornalista Gilberto Dimenstein, idealizador da Cidade Escola Aprendiz, instituição que se dedica à formação de jovens, preparando-os para atuar e melhorar a comunidade em que vivem. “Educação é curiosidade, desejo de descobrir. É essa visão que as ONGs estão levando para crianças e jovens”, afirma o empresário Luís Norberto Paschoal, do Grupo DPaschoal.

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Pascoal sustenta que prover educação é papel do Estado, mas que num país como o Brasil, marcado pela desigualdade, a sociedade pode e deve contribuir. No caso das ONGs, essa contribuição vem sendo cada vez mais ampla. De um ponto a outro do país, elas estão capacitando professores, reformando e equipando salas de aulas e pondo em prática modernos recursos pedagógicos. Se nunca foi feito tanto pelo ensino oficial no país, o trabalho das ONGs tem muito a ver com isso.

As ONGs estão ajudando a tornar a escola mais atraente, vencendo o desinteresse dos alunos por um ensino padronizado e desvinculado de sua realidade, com novos recursos didáticos, como o computador e ferramentas multimídia, e atividades extracurriculares – educação ambiental, aulas de música, teatro, dança e pintura e visitas a museus e pontos históricos, que levam o mundo para a sala de aula.

Muitos dos programas também oferecem alimentação, reforço aos estudos e assistência médica, combatendo as principais causas da evasão escolar. Mas a ação das ONGs vai mais fundo: a meta é resgatar a auto-estima dos jovens, promovendo a cidadania e preparando para o futuro.

Supercreche

Os irmãos Marcela e Marcelo Júnior Cruz, de 4 e 3 anos, são privilegiados. A creche que freqüentam acaba de ganhar um novo espaço, com 20 salas de aulas, berçários, solarium, lactário, playground, enfermaria, refeitório, cozinha industrial, brinquedoteca, sala de vídeo e duas quadras poliesportivas. Um mundo inacessível para os outros dois irmãos, Michael e Marco que, por não terem mais idade para a creche, vão da escola para a casa de apenas 18 metros quadrados num terreno ocupado por um grupo de sem-teto.

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“A nova creche é melhor que muita escola particular”, diz a mãe, Cláudia, faxineira desempregada e que também é voluntária nas horas em que não está à procura de emprego. Inaugurada em maio no Jardim Santo André, na periferia de São Paulo, a Obra Santa Rita é a mais nova unidade da Sociedade Instrução e Socorros (SIS), mantida pela Ordem de Santo Agostinho. A entidade montou 11 unidades entre creches, centros de juventude e de formação, em que oferece cursos profissionalizantes. Na Obra Santa Rita, é possível receber 500 crianças de até 4 anos e mil de 7 a 14, que se somarão a mais 1.800 já atendidos em outros dois bairros da capital.

“Nossas unidades são mantidas com verba de um convênio com a prefeitura, que custeia especialmente a mão-de-obra qualificada, recursos próprios e doações e, principalmente, graças ao trabalho de voluntários”, diz o padre Gaspar Blanco, diretor financeiro da SIS.

Sociedade Instrução e Socorros https://www.osa.org.br – (11) 5572-0782

Uma iniciativa campeã

Quando chegou a França, em 1993, com a mulher e as duas filhas, para jogar no Paris-Saint Germain, o meia-esquerda Raí conheceu uma realidade que mudou para sempre sua maneira de ver o mundo. O tetracampeão brasileiro, adorado pelos fãs do Paris-Saint Germain e pelas francesas – e brasileiras – de todas as torcidas, viveu o que classifica como “o sonho da justiça social”. A caçula Raíssa, na época com 4 anos, freqüentava a mesma escola que a filha de sua empregada e as duas iam juntas ao mesmo pediatra. Nas aulas e em qualquer situação, não havia nenhuma diferença de tratamento entre elas.

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“A partir daquele momento percebi que precisava fazer alguma coisa para levar esse sonho ao Brasil.” Começava a nascer a Fundação Gol de Letra, em parceria com outro jogador brasileiro igualmente idolatrado pelos europeus: Leonardo, atualmente vice-presidente do Milan.

Com uma unidade em São Paulo e outra em Niterói (RJ), a Fundação Gol de Letra atua basicamente na complementação escolar, oferecendo uma série de atividades que auxiliam crianças e adolescentes a desenvolver seu potencial e a ter prazer em construir conhecimento. Na faixa dos 7 aos 14 anos, por exemplo, a organização oferece música, dança, capoeira, teatro e esporte, além de oficinas de leitura e escrita, inglês, informática, vídeo e gastronomia. As unidades estão localizadas em regiões carentes e o número de crianças atendidas é grande: 200 em São Paulo e 300 na filial fluminense.

Tudo é orientado por educadores e profissionais contratados, mas aos voluntários cabe um papel fundamental na administração, captação de recursos, comunicação e nos eventos dos fins de semana, quando são organizados jogos, campeonatos e atividades recreativas. Ao todo, eles são 110 em campo, sem contar os “titulares Gol de Le- tra” que contribuem com recursos.

Fundação Gol de Letra https://www.goldeletra.org.br (11) 6262-2009

Das ruas para o mundo

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Os meninos da Bandaxé, de Salvador (BA), estão de malas prontas para embarcar para Florença, onde se apresentam, em julho, ao lado de Caetano Veloso. De lá, passarão por outras seis cidades italianas, levando sua orquestra de percussão e uma mistura de ritmos afros com bossa nova, samba e música nordestina.

Composta por 21 jovens, a Bandaxé é a face mais visível de um projeto criado para resgatar meninos das ruas e encaminhá-los de volta à família, à escola e ao convívio social. Doze educadores percorrem, em dupla, as ruas de Salvador, onde há garotos em situação de risco social. “Ganhamos sua confiança com atividades como arte-educação, esporte e capoeira, ali mesmo nas ladeiras da cidade”, diz Verônica Rosário Santana, gerente de educação de rua do Projeto Axé. “Aos poucos, vamos conhecendo a história de cada um.”

Assim, se o caso for de sucessivas repetências, o menino passa a ter reforço escolar. Se for desnutrição, é encaminhado para um médico. Quando o problema é violência doméstica, o trabalho envolve toda a família visando sua reinserção social.

Além do trabalho de rua, o Axé mantém unidades fixas de atendimento que trabalham com música, dança e artes, além de núcleos de formação profissional nas áreas de moda e design. Os voluntários, entre eles muitos estrangeiros, trabalham nesses espaços, enquanto o contato de rua é feito exclusivamente por educadores contratados.

O Axé também firmou parceria com uma escola pública, que atende alunos da comunidade e muitas das crianças contatadas nas ruas. “Fizemos ali uma escola Ilê Ori, que quer dizer casa da cabeça, do conhecimento”, afirma Ruy Videro, técnico em arte-educação, processo pedagógico que torna a aula mais interessante e reduz a evasão.

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Nas aulas, as crianças montam livros didáticos baseados em sua história de vida e uma tarefa prática, que influi no cotidiano, substitui a lição de casa. “Não ensinamos a criança a decifrar códigos de linguagem, mas a compreender contextos”, diz Videro. O desnível entre faixa etária e faixa escolar praticamente desapareceu.

Projeto Axé https://www.projetoaxe.org.br (71) 242-5815

Casa nova

Quando menina, o sonho de Patrícia Chalaça era construir uma creche. Os anos passaram, mas o plano não mudou, só se tornou mais ambicioso. Arquiteta, ela agora está à frente de um projeto que vem ganhando apoio de um número cada vez maior de voluntários e de empresas e pessoas interessadas em colaborar com doações: a Casa da Criança, uma ONG nascida em Recife, especializada em reformar prédios de instituições que atendam crianças e jovens.

Patrícia parte da convicção de que em um ambiente com boa ventilação, iluminação e acústica, a criança responde melhor ao aprendizado. “As escolas são padronizadas, não conseguem fugir da mesmice, sem oferecer atrativos para os alunos”, diz. “Um espaço agradável ajuda o estudante a melhorar seu desempenho.”

Sua idéia já levou mais de mil arquitetos a se cadastrarem para participar de obras em oito estados. Profissionais de outras áreas e empresas das comunidades locais também engrossam esse número, oferecendo serviços ou doando materiais e dinheiro para bancar as reformas. Uma delas já chegou a reunir, num único dia, mais de 120 voluntários. Em apenas três anos, a Casa da Criança já reformou 12 abrigos, creches e escolas, que ganharam espaços para biblioteca e salas para informática, teatro ou dança.

O sucesso da Casa da Criança fez Patrícia abandonar seu escritório de arquitetura para se dedicar integralmente à instituição. A decisão foi possível graças a uma bolsa concedida pela Ashoka, organização americana que apóia profissionais empreendedores que realizem trabalhos sociais inovadores.

Casa da Criança – site em construção – (81) 3467-9968

À sombra de mangueiras

Todos os dias, um grupo de 15 a 25 crianças se reúne debaixo de uma mangueira. Embora tenham entre 4 e 6 anos, elas decidem sozinhas a atividade do dia, que pode ser um passeio pelo parque, brincadeiras com sucatas ou uma visita a alguém que cultive ervas medicinais no quintal. A “escola debaixo do pé de manga” ou Sementinha é um dos muitos programas desenvolvidos pelo Centro Popular de Cultura e Desenvolvimento (CPCD), que atua em áreas carentes, como o Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, e até em Moçambique, na África.

No projeto, que atende crianças que estão fora das creches públicas, todo espaço serve de escola e o cotidiano é a chave para o aprendizado. Assim, fazer chá com uma voluntária se transforma numa aula de como cultivar um pequeno canteiro de ervas e os benefícios que elas podem trazer à saúde. “Enquanto todos os discursos enfatizavam a necessidade de mais carteiras e prédios, perguntávamos se seria possível fazer educação sem escola. A criançada não espera as construções; cresce e se transforma rapidamente em população semi-alfabetizada ou em adultos analfabetos”, afirma Tião Rocha, historiador, folclorista e idealizador do CPCD.

Com essa bandeira, Tião Rocha comanda outros projetos como o Ser Criança: A Educação pelo Brinquedo, vencedor do I Prêmio Itaú Unicef como melhor contribuição à escola pública. A iniciativa tem por base a criação de brinquedos e jogos por professores e pela comunidade, como forma lúdica de aprendizado. O foco do CPCD é a formação de educadores – cerca de 200 até agora – para o êxito e a auto-sustentabilidade das ações. Muitos dos projetos já se tornaram parte de políticas públicas de várias cidades brasileiras, que sofrem com a evasão, a repetência e o baixo desempenho dos alunos.

A participação voluntária em torno dos projetos mostra o potencial educativo e transformador da comunidade na solução de seus problemas, diz Tião Rocha. “O tempo livre para ações voluntárias deve ser usado tanto para doar, ensinar ou dar, de um lado, como para receber, aprender e ganhar, de outro.”

Centro Popular de Cultura e desenvolvimento – https://www.cpcd.org.br (31) 3463-6357

Vagas para voluntários

A Cidade Escola Aprendiz está recrutando voluntários. Não é necessário dispor de muito tempo, basta ter disposição e bom nível cultural. O candidato pode se tornar padrinho digital, tirando dúvidas de estudantes e ajudando em seu dever de casa pela internet, ou padrinho cultural, acompanhando crianças e adolescentes em passeios e programas culturais. Os padrinhos integram uma ampla e variada série de atividades desenvolvidas pela entidade para a melhoria da educação.

Criada há cinco anos, a Cidade Escola Aprendiz atua na formação de jovens, seguindo um conceito inovador, premiado pela Organização das Nações Unidas para a Ciência, e Educação e a Cultura (Unesco). “A proposta é transformar o bairro em uma escola, um espaço onde os alunos possam aprender, utilizando sua experiência em benefício da comunidade”, diz Gilberto Dimenstein, idealizador da Aprendiz. O piloto do projeto funciona na Vila Madalena, bairro paulistano de classe média.

Baseados na arte, comunicação, novas tecnologias, mecanismos de inclusão e formas de aproximar educação do cotidiano, os programas já atenderam diretamente mais de 700 jovens, entre 14 e 24 anos. Outros 11 mil, incluindo adultos e idosos, participaram de projetos de capacitação e de formação profissional.

Um dos trabalhos de maior projeção do Aprendiz é seu site, que mobiliza adolescentes na produção de artigos e reportagens relacionados à educação, cidadania e mercado de trabalho. A média diária de visitantes está em torno de 7 mil. Outro programa que vem alcançando bons resultados é desenvolvido com grafiteiros, que interferem em locais degradados ou alvo de pichações.

No total, mais de 150 voluntários apóiam o Aprendiz, entre eles muitos membros da comunidade do bairro.

Cidade Escola Aprendiz https://www.aprendiz.org.br (11) 3813-7719

Trabalho de formiguinha

Luiz Gomes Martins é funcionário público em Brasília. Desde 1999, ele está engajado no combate ao analfabetismo, como voluntário da Pastoral da Criança. É, como diz, “um trabalho de formiguinha”, mas que mostra resultados. O mais emocionante deles veio na forma de um relato: “Eu era cega sem saber ler e escrever”, ouviu de uma aluna de 82 anos que aprendia as primeiras letras.

A Pastoral da Criança é um organismo de ação social da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Ecumênica e suprapartidária, ela completou 19 anos de esforços na promoção da saúde e melhoria da qualidade de vida, atuando em 32.700 comunidades carentes. O trabalho com educação teve início em 1991, quando se constatou que o analfabetismo das mães dificultava ou impedia o desenvolvimento da grande prioridade da instituição, a redução da mortalidade infantil. Foi adotada uma versão simplificada do método Paulo Freire de ensino, em um curso que, dependendo do aluno, dura de três a nove meses, e tira do analfabetismo ou do analfabetismo funcional tanto idosos, jovens e adultos quanto crianças. Em dez anos, a Pastoral já alfabetizou 200 mil pessoas. São 3.800 professores e mais de 3 mil supervisores, que atendem quase 40 mil alunos por ano. Nem todos concluem o curso: em 2002, por exemplo, só se formaram 29.700.

“São enormes as dificuldades das pessoas em ultrapassar a barreira do analfabetismo”, diz a irmã Beatriz Hubold, coordenadora nacional da Educação de Jovens e Adultos.

Para trabalhar como voluntário na Pastoral da Criança, basta ter habilidade para ensinar e ter disponibilidade de 40 horas semanais. O curso de capacitação para educador dura um fim de semana. No ano passado, a entidade captou R$ 22,6 milhões, mas essa cifra está longe do necessário. Faltam recursos, principalmente para a capacitação do pessoal. Por isso, a entidade aceita todo o tipo de ajuda.

https://www.pastoraldacrianca.org.br

Aulas de cidadania

José Antonio Noronha, 19 anos, sabe tudo sobre sanduíches de metro, bolos e massas folhadas. Há um ano e meio trabalhando em uma confeitaria em São Paulo, ele já é o responsável por uma seção inteira, graças a um curso de iniciação ao trabalho que o Instituto Criança Cidadã (ICC) oferece em vários bairros carentes da cidade.

Além de padeiro e confeiteiro, Noronha também é ator, carreira que decidiu adiar para ajudar a manter os pais e dois irmãos menores. “Ainda não dá para viver como artista. Enquanto espero, vou investindo na profissão de confeiteiro, que me dá um salário digno, carteira assinada e benefícios”, diz.

Como Noronha, outras centenas de meninos já foram atendidos pelo ICC, criado pelo governo estadual há 16 anos e desde 1999 funcionando como uma organização não-governamental. O instituto se ocupa de bebês a adultos, oferecendo creches-escola, complementação escolar, formação profissional e alfabetização. São beneficiados mensalmente cerca de 7.500 pessoas em 11 bairros.

No ICC, as crianças saem da creche pré-alfabetizadas, aptas a entrar numa boa escola e mais tarde, participam de atividades complementares em três circos-escola e em uma casa de cultura mantida pela instituição. “É um desafio levar nossa metodologia para a escola formal e provar que o circo não é apenas um circo, mas uma proposta pedagógica abrangente. Aos poucos, porém, vamos nos tornando parceiras”, diz Elaine Fiori, supervisora técnica de educação.

O ICC conta com cerca de 160 educadores contratados e o apoio de voluntários, em geral médicos, fonoaudiólogos e psicólogos, que emprestam sua experiência a grupos de apoio familiar e cursos de geração de renda.

Instituto Criança Cidadã https://www.iccsp.org.br – (11) 3661-6227

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