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O fascínio dos limites extremos

Por aquela época, surgiram as salas de admirabilia nas casas dos nobres.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h20 - Publicado em 28 fev 2002, 22h00

Vinícius Romanini, Editor

Pouca gente sabe que os primeiros jornais que circularam na Europa no século XV, logo depois da invenção da imprensa, eram uma grande coleção de curiosidades. Neles publicavam-se notícias sobre as terras que os navegantes encontravam nos confins do mundo, descrições de animais esquisitos achados nas beiradas da Terra (o mundo, então, era plano) e números impressionantes como o total de mulheres que habitavam o harém de um sultão marroquino.

Por aquela época, surgiram as salas de admirabilia nas casas dos nobres. Eram cômodos reservados para expor objetos exóticos trazidos dos pontos mais remotos da Terra. Ossos de seres imensos, armas impressionantes, pássaros coloridos que sabiam falar e coisas do gênero. Assim nascia o que mais tarde chamaríamos de museu.

Moral da história: a curiosidade pelas coisas extremas e admiráveis sempre foi uma mola importante para o avanço do conhecimento. O Livro dos Extremos, especial da Super que você começa a ler agora, foi produzido com esse mesmo espírito: trazer a você o que os exploradores modernos – os cientistas – andam descobrindo e catalogando em suas observações do mundo ou em suas pesquisas de laboratório.

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Quando Adriano Silva, diretor de redação da Super, me convidou para elaborar O Livro dos Extremos, percebi que era importante que os repórteres estivessem imbuídos desse espírito desbravador. Afinal, o que fizemos em 60 dias foi uma verdadeira aventura pelo conhecimento: ouvimos dezenas de pesquisadores, consultamos dezenas de enciclopédias, centenas de livros especializados e navegamos por incontáveis sites na internet. E não só o pessoal de texto teve que dar uma de Marco Polo. Também os designers Cristina Saijo Pye e Renato Soares Leal precisaram enfrentar mares bravios em busca da melhor imagem para ilustrar cada um dos extremos que íamos encontrando.

O resultado é um conjunto riquíssimo de informações que mostram como o ser humano caminha a passos largos em direção aos extremos na engenharia, na geografia, na astronomia, na biologia e em praticamente toda área do saber. Você vai ver que nos últimos 100 anos puxamos mais a corda do conhecimento do que em todo o resto da história. E que nem por isso o mundo ficou mais fácil de entender. Ao contrário, o que descobrimos até agora só aguçou nossa sede por saber mais, por conhecer melhor, por ir mais fundo. Ao saborear O Livro dos Extremos, você perceberá que, para o homem, os limites parecem se colocar, como num jogo de espelhos, sempre um passo à frente do lugar onde ele está.

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