Os 12 melhores destinos para entender a pré-história
Não é só Stonehenge - mas tem Stonehenge também, claro.
Reaberta ao público em 2015, permite que apenas cinco pessoas por semana admirem durante exatos 37 minutos os bisões, cavalos e cervos com entre 13 e 35 mil anos na dita Capela Sistina da arte paleolítica. Um museu integrado instrui sobre as pinturas da caverna espanhola.
Cueva de Las Manos
Os negativos de mãos (de homens, mulheres e crianças) verdes, violetas e vermelhos estampados nas paredes foram deixados por comunidades de caçadores-coletores há cerca de 9 mil anos no sul da Argentina. Há visitas guiadas a cada hora.
5. Çatalhöyük
Próximo da cidade de Konya, na Turquia, descansam os restos de um dos maiores assentamentos neolíticos do mundo, ocupados entre 7400 e 6200 a.C. – uma testemunha da evolução da organização social humana da vida nômade para a sedentária. Ainda em processo de escavação, o lugar mostra antigas estruturas de casas com impressionantes pinturas nas paredes.
A 50 quilômetros de Málaga, na Espanha, estão os mais preservados dólmens da Europa, erguidos entre 5000 e 2200 a.C. Hoje você pode percorrer os corredores dos de Viera, El Romeral e Menga; este último tem obeliscos de até 180 toneladas e três seções diferentes: um átrio, um corredor e uma câmara funerária ovalada.
Na Bretanha, noroeste da França, está essa coleção de mais de 3 mil menires dispostos em diferentes alinhamentos que datam de aproximadamente 4 mil a.C. O melhor jeito de vê-los é alugar uma bicicleta entre os agrupamentos de Ménec e Kerlescan. Perto do sítio arqueológico, o museu da Maison des Mégalithes tenta decifrar as origens dos megalíticos.
8. Skara Brae
No remoto arquipélago de Órcades, Escócia, descansa uma das mais bem preservadas vilas neolíticas do norte da Europa. Entre os restos de construções de pedra, em parte tomados por areia e grama, dá para identificar (com um pouco de imaginação) o que seriam penteadeiras e camas com mais de 5 mil anos. O lugar foi descoberto depois de uma tempestade em 1850, quando as ondas escavaram a areia e deixaram as ruínas a céu aberto. Para chegar, tome um táxi na cidade de Stromness.
Descobertas em 1986 em Yonaguni, a ilha mais ocidental do Japão, as estruturas rochosas submersas com colunas, degraus e terraços causam divergências quanto à sua origem: já defenderam que o lugar é uma espécie de Atlântida japonesa com mais de 10 mil anos ou que as formações seriam puramente naturais. As teorias mais recentes, elaboradas pelo pesquisador japonês Masaaki Kimura, indicam que trata-se de uma cidade de até 5 mil anos que afundou devido à atividade sísmica da região. A empresa local Sou-Wes Diving organiza mergulhos para você ver de perto o monumento e brincar de tirar suas próprias conclusões.
10. Stonehenge
Nenhum outro megalítico bate essa arquitetura sofisticada: o círculo de pedra é formado por blocos verticais de até 40 toneladas e 7 metros de altura, dispostos ali entre 3700 e 1600 a.C. O propósito da construção permanece desconhecido – pode ter sido um centro de sacrifícios, cemitério ou uma espécie de relógio. Em 2013, Stonehenge passou por uma super-reforma de US$ 44 milhões e ganhou um museu com exibições multimídia e réplicas de casas neolíticas. Reserve o horário da visita pelo site.
As nuraghi são construções defensivas típicas da Sardenha, Itália, que surgiram por volta de 1500 a.C. – há mais de 700 pela ilha. As Su Nuraxi ganham os turistas com suas enormes torres circulares de pedra interligadas por pequenas câmaras. Há visitas guiadas a cada meia hora.
Estima-se até 40 mil anos para os desenhos de cangurus, tartarugas e peixes talhados por aborígenes nas pedras desse vale, parte do Parque Nacional de Murujuga, na Austrália. A maioria está na chamada Deep Gorge – acesso pelo centro de visitantes de Karratha.
11. Filitosa
Entre os campos de oliveiras da ilha de Córsega, que é parte da França, os excêntricos menires de 1500 a.C. têm rostos humanos detalhados que devem ter sido talhados em homenagem a chefes de tribo. Um museu complementa a visita.
12. Parque Nacional da Serra da Capivara
A 500 quilômetros de Teresina (PI), o parque detém mais de 900 sítios arqueológicos – cerca de 170 estão abertos ao público -, entre cânions imensos e vegetação de caatinga. Espalhadas por paredões de rochas sedimentares de arenito, as mais de 30 mil pinturas rupestres retratam o cotidiano do homem primitivo em cenas de danças, rituais, sexo e caça. Também há cerâmicas, fósseis de animais já extintos e o crânio de Zuzu, de 12 mil anos – o mais antigo do Brasil. O Museu do Homem Americano discute as teorias sobre a presença do homem nas Américas.