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Pilha

Não basta produzir energia: é preciso guardá-la

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h23 - Publicado em 31 ago 2006, 22h00

Ter uma certa quantidade de energia armazenada para um uso móvel era uma necessidade que apareceu entre os homens muito antes do que se pode imaginar. A pilha foi, inclusive, inventada antes da revolução tecnológica que trouxe ao mundo, no século 20, engenhocas portáteis, como lanternas, rádios e uma infinidade de brinquedos mecânicos.

Apesar dos rumores de que a Pérsia antiga já havia inventado as chamadas pilhas galvânicas (com produção de corrente elétrica dentro), o marco da invenção foi quando, em 1748, o cientista norteamericano Benjamin Franklin batizou de bateria um capacitor com pratos de vidro que geravam pequenas descargas elétricas e inofensivos choques.

A pilha utilizada hoje, que nada mais é do que um gerador cuja energia elétrica é obtida por meio de uma reação química, na verdade foi uma criação do físico italiano Alessandro Volta, em 1800. Depois de alguns experimentos, ele conseguiu, com cilindros metálicos empilhados e imersos numa solução salina, gerar uma energia elétrica contínua.

A partir dessa pilha voltaica, outros cientistas foram aperfeiçoando o invento até chegar ao conhecido cilindro metálico com dois eletrodos. Surgiram, no século passado, as mais diversas variações com a utilização de outros materiais para a reação química (como o manganês, lítio e zinco).

Junto da miniaturização ou simples mudança de formato de muitos equipamentos chegaram ao mercado pilhas mais finas (as chamadas pilhas “palito”) e as mais achatadas, destinadas a relógios de pulso e máquinas fotográficas. As baterias recarregáveis também são derivadas das pilhas e utilizadas tanto em carros como em telefones celulares.

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