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1100 a.C. - 900 a.C. Enquanto outros povos cultuavam vários deuses, os israelitas adotavam o monoteísmo, que daria origem às grandes religiões do Ocidente

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h24 - Publicado em 19 fev 2011, 22h00

Abraão, Jacó e Moisés aparentemente são figuras lendárias, mas é inegável que o povo de Israel e sua devoção a Javé (Deus em hebraico) deixaram uma marca fundamental na história do mundo. O consenso atual entre arqueólogos e historiadores é de que os israelitas surgiram dentro da própria Palestina, formando uma confederação de 12 tribos unificadas pela primeira vez no reinado de Davi, por volta de 1000 a.C. O sucessor de Davi, seu filho Salomão, foi o principal responsável por transformar Jerusalém no centro religioso e político da nova nação, construindo o célebre templo descrito na Bíblia, do qual hoje não restam vestígios.

Templo de salomão
O último endereço conhecido da mítica Arca da Aliança

ARCA DA ALIANÇA
Segundo a Bíblia, ela guardava as tábuas dos 10 Mandamentos – o conjunto de leis escritas por Deus e entregues a Moisés no monte Sinai. A arca desapareceu em 587 a.C. (ou 607 a.C., segundo alguns historiadores), quando o rei babilônio Nabucodonosor invadiu Jerusalém e destruiu o Templo de Salomão. Desde então, ninguém sabe de seu paradeiro.

SANTO DOS SANTOS
No Santo dos Santos, dois imensos querubins – que não tinham a forma de anjos, mas de monstros alados com aproximadamente 4,5 metros de altura – ladeavam a Arca da Aliança.

GRELHA GIGANTE
As oferendas a Deus – principalmente animais como ovelhas e touros – eram queimadas num altar de bronze com 4,5 metros de altura, 9 metros de largura e outros 9 de comprimento.

PORTAS DE CEDRO
Portas de madeira – provavelmente cedro-do-líbano – folhadas a ouro separavam a nave e o Santo dos Santos (lugar mais sagrado do templo, onde ficava a Arca da Aliança) do restante do santuário.

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COLUNAS MISTERIOSAS
A entrada do santuário, que só podia ser visitado por sacerdotes, era flanqueada por colunas ocas de bronze conhecidas como Boaz e Jachin – nomes misteriosos, de significado desconhecido até hoje.

MAR DE BRONZE
A água usada pelos sacerdotes no ritual de purificação vinha do “Mar de Bronze”: um caldeirão com capacidade para 45 mil litros, apoiado sobre 12 estátuas de touros (voltadas para os 4 pontos cardeais).

OURO À VONTADE
A nave media 18 metros de comprimento por 9 metros de largura. Tinha um altar para queima de incenso, uma mesa sobre a qual era colocado um pão e 10 menorás (candelabros de 7 braços), tudo de ouro.

 

1100 a.C.

AMÉRICAS
• O povo Chavín cresce nos Andes e passa de 3 mil pessoas.

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ÁFRICA E O. MÉDIO
• Liderados por Samuel, os israelitas derrotam os filisteus na Palestina.
• Manuais de fabricação de vidro integram a biblioteca do rei assírio Tiglat-Piléser.

EUROPA
• Ancestrais dos etruscos criam cidades independentes na Itália.

1050 a.C.

AMÉRICAS
• Na América do Norte, os Adenas esculpem figuras geométricas.

ÁSIA E OCEANIA
• A dinastia Zhou assume o controle da China.

1000 a.C.

EUROPA
• O ferro começa a ser usado como matéria-prima na Grécia.

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ÁFRICA E O. MÉDIO
• Davi torna-se rei dos israelitas, unificando os Estados de Judá e Israel.
• Os egípcios simplificam sua escrita adotando o alfabeto demótico.

950 a.C.

AMÉRICAS
• Os olmecas inventam a tortilha, clássico da culinária mexicana.

EUROPA
• Germânicos dão início a uma grande onda migratória na Europa Central.

ÁFRICA E O. MÉDIO
• Os arianos da Índia fixam povoados entre o rio Ganges e o Himalaia.

900 a.C.

 

Império assírio
A máquina de guerra mais azeitada do planeta

Desde o começo do 2º milênio antes de Cristo, os assírios se impuseram como potência militar no norte da Mesopotâmia. Mas foi a partir de 911 a.C., com a chegada de Adad-Nirari 2º ao trono, que essa civilização adotou uma política de conquistas que estenderia seus domínios até o Egito. Agora era o Império Assírio, e não mais o Egípcio, que dispunha da máquina de guerra mais poderosa do planeta. Seus exércitos não hesitavam em matar ou deportar populações inteiras para garantir que os territórios invadidos nunca se rebelassem.

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INFANTARIA PESADA
Unidades de elite guerreavam com lanças de 2 metros de comprimento, capacetes, escudos e armaduras feitas com “escamas” de ferro. Soldados com escudo também davam proteção aos arqueiros.

ARQUEIROS
Os soldados assírios usavam o arco composto, uma arma letal feita de madeira e chifre, capaz de atirar flechas a cerca de 200 metros de distância – e com força suficiente para penetrar armaduras.

CAVALARIA
Muito antes da Idade Média, os cavaleiros assírios já usavam armaduras. Alguns deles eram lanceiros. Outros, arqueiros que disparavam contra o inimigo enquanto um colega, na garupa, controlava a montaria.

EQUIPAMENTOS DE CERCO
Para capturar fortalezas e cidades muradas, o exército usava táticas variadas. A ferramenta mais comum era o aríete, empurrada por soldados para derrubar portões e muralhas de contenção.

 

 

Uma breve história das civilizações

Um fiozinho d´água quase imperceptível encontra um córrego, que desemboca num rio, que vai dar no mar. A história das civilizações é mais ou menos assim. Alguns povos surgiram e desapareceram sem deixar herdeiros. Mas outros tantos passaram seus costumes adiante, num processo infinito de assimilação cultural. Nossa língua, nossos hábitos, nossa religião… Tudo tem origem em algum lugar do passado. Como as águas oceânicas que hoje banham uma ilha remota qualquer – provavelmente trazidas por um rio lá de longe, do outro lado do mundo.

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