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Avião a biocombustível, um dia você vai voar em um

Petrolífera chinesa se alia a fabricante europeia para substituir o querosene de aviação por combustíveis verdes

Por Salvador Nogueira
Atualizado em 31 out 2016, 19h07 - Publicado em 10 dez 2012, 22h00

A tendência dos combustíveis limpos está chegando com força à alta atmosfera. A fabricante de aviões europeia Airbus acaba de fechar um acordo com a maior petrolífera chinesa, a Sinopec, para desenvolver biocombustíveis para aviação. É bom que se diga logo de cara que eles não são os únicos atrás desse negócio. Afinal, o querosene usado para alimentar aviões a jato é um pesadelo ambiental. Para você ter uma ideia, 2% de todo o dióxido de carbono despejado na atmosfera vem só da queima das aeronaves. Um biocombustível não seria muito diferente, do ponto de vista da queima, mas sua origem ajuda a equilibrar as contas para o planeta. Como ele é produzido a partir de plantas, trata-se de fonte renovável, e cada novo plantio recaptura o gás carbônico despejado pela combustão.

Até aí, é a mesma lógica que faz do Brasil um exemplo, com seu programa de etanol para automóveis. Com uma diferença importante e complicadora. No caso dos carros, foi possível adaptar os motores para lidarem bem com o biocombustível. Já com os aviões, é preciso adaptar o produto em si, para funcionar bem com os motores existentes – por isso a tecnologia ainda está em fase experimental. “Essa questão técnica de chegar a um ajuste fino de um biocombustível que possa substituir o querosene na aviação não é tão crítica como as questões da produção e conversão da biomassa, que são os maiores problemas”, diz Luís Augusto Barbosa Cortez, pesquisador da Unicamp que trabalha em um projeto de parceria entre Fapesp, Boeing e Embraer para também tentar desenvolver o cobiçado produto.

Os chineses dizem já ter resolvido pelo menos parte da equação, combinando uma série de combustíveis de origem vegetal numa nova refinaria perto de Xangai. Segundo a Airbus e a Sinopec, o processo de certificação do produto, que permitirá que ele chegue ao mercado, deve levar um a dois anos para sair.

O esforço rumo ao biocombustível aéreo pode ajudar a indústria aeronáutica a cumprir sua meta de reduzir as emissões de dióxido de carbono em 50% até 2050, comparado aos níveis de 2005.

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