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Leia a resposta da Coca-Cola: “A empresa continua crescendo e inovando”

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h05 - Publicado em 2 out 2015, 13h15

Em resposta à reportagem de capa da SUPER de outubro (“A queda da Coca-Cola”), a empresa enviou a seguinte nota, cuja íntegra reproduzimos abaixo: 

A Coca-Cola continua crescendo e inovando

Como uma empresa de 129 anos e líder de mercado, a Coca-Cola tem uma longa história de conexão com a sociedade e sempre acreditou no diálogo. Recebemos, após a publicação da reportagem, o espaço para apresentar nossos pontos de vista sobre várias questões abordadas na nesta revista.

  • Performance de negócios: A Coca-Cola é um sistema forte, que vem mantendo sua rota de crescimento no longo prazo. Nos últimos dez anos, o lucro líquido da empresa no mundo cresceu 46%, ainda que, em alguns anos, tenham ocorrido quedas pontuais no resultado, por causa de variados fatores, como investimentos em infraestrutura e aquisições. O volume global de vendas de refrigerantes da Coca-Cola continua crescendo todo ano, entre 1% e 3% no último ciclo. No Brasil, faremos investimento recorde de R$ 14,1 bilhões entre 2012 e 2016, 50% maior do que nos cinco anos anteriores. Isso mostra que acreditamos em manter esse desempenho.
  • Valor de marca: O valor de marca da Coca-Cola continua crescendo. Foram 2% em 2013 e mais 3% em 2014, alcançando US$ 81,5 bilhões, segundo a pesquisa Interbrands. A tecnologia está mexendo radicalmente com o comportamento das pessoas, com a forma de comunicação e relacionamento. Então é compreensível que empresas de tecnologia assumam um protagonismo maior, o que aconteceu em 2013, quando, pela primeira vez, a Apple e o Google alcançaram o primeiro e o segundo lugares, respectivamente. E a Coca-Cola, ainda que crescendo, ficou em terceiro.
  • Expansão de portfólio: Ampliar a variedade de produtos e embalagens do nosso portfólio faz parte do compromisso de atender as novas demandas da sociedade. Com isso, podemos atender um número cada vez maior de pessoas, oferecendo a elas mais opções para que façam suas escolhas, de acordo com seu estilo de vida ou ocasião de consumo. Isso vale da nova latinha vermelha de 250ml da Coca-Cola aos novos sucos, águas e chás, entre outros.
  • Coca-Cola Life: Não há polêmica com o produto. Nos mercados onde a Coca-Cola Life já é vendida, as informações sobre teor calórico e sobre a mistura de açúcar com o adoçante natural estévia são claramente apresentadas nas embalagens, sem qualquer tentativa de induzir o consumidor ao erro. É um produto oferecido como uma bebida com calorias reduzidas em relação à versão regular, portanto é mais uma opção ao consumidor. A Coca-Cola Life está à venda em 21 países, entre eles, Argentina, Chile, Reino Unido e EUA. Ainda não há previsão de lançamento no Brasil, pois a nossa legislação permite essa combinação de açúcar e adoçante em outras categorias de alimentos, mas restringe o uso em refrigerantes, sucos e néctares. Os adoçantes à base de estévia são avaliados como seguros pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para uso em alimentos e bebidas.
  • Açúcar: A recomendação oficial da OMS, de 4 de março de 2015, é um consumo de açúcar de até 10% do total de calorias ingeridas no dia. Numa dieta diária de 2 mil calorias, isso equivale a 50 gramas de açúcar. Uma lata de Coca-Cola, de 350ml, tem 37g de açúcar, e a de Coca-Cola Life, 24g. A OMS acredita que maiores benefícios à saúde podem ser alcançados se o consumo diário de açúcar for reduzido para 5% das calorias ingeridas (ou cerca de 25g de açúcar por dia). Esta recomendação é apresentada pelo órgão como “condicional”, por haver poucos estudos epidemiológicos relacionados a dietas com 5% de açúcar total.
  • Adoçantes: Os adoçantes estão entre os ingredientes alimentares mais estudados no mundo, com milhares de pesquisas confirmando sua segurança. Apenas em relação ao aspartame, o estudo definitivo feito pela Autoridade Europeia para a Segurança Alimentar (Efsa), em 2013, revisitou pelo menos cem pesquisas que comprovavam a segurança desse adoçante. E, além disso, como todos os nossos ingredientes, os adoçantes utilizados e suas quantidades são aprovados pelos órgãos reguladores de cada país onde atuamos. O estudo mencionado na reportagem foi questionado pela comunidade acadêmica por causa do baixo número das amostras e os níveis elevados de adoçantes a que os animais foram expostos. O próprio autor, posteriormente, em entrevistas, reconheceu que os resultados devem ser reavaliados antes de embasarem práticas relacionadas ao consumo de adoçantes.
  • Bebidas de frutas: A linha de produtos Del Valle da Coca-Cola Brasil já vem reduzindo, há alguns anos, a quantidade de açúcar. E em paralelo, adicionando vitaminas, minerais e fibras em seu portfólio, para aumentar a qualidade nutricional das bebidas. O néctar Del Valle, por exemplo, acaba de cortar, em média, 25% da quantidade de açúcar. Já o suco 100% Del Valle contém apenas o açúcar original da fruta.
  • Sódio: Todos os nossos refrigerantes são considerados de “baixo teor de sódio” pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Uma lata de Coca-Cola Zero tem apenas 2% de todo o sódio recomendado para uma pessoa consumir por dia, numa dieta padrão de 2 mil calorias. Não cabe, portanto, tratar os refrigerantes como a “gota d’água” para o excesso de consumo de sódio, enquanto há dezenas de produtos com muito maior teor de sódio e impacto efetivo na dieta dos brasileiros. 
  • Saúde bucal: Não é possível afirmar que o consumo de um tipo de alimento ou de bebida é o responsável, individualmente, pela causa da erosão do esmalte dos dentes. A correta higiene bucal realizada após o consumo de qualquer comida ou bebida é a melhor forma de garantir a saúde dos dentes. O experimento citado na matéria cria uma situação irreal, que não reflete o hábito de consumo.
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