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Mais pobres, mais CO2

Crescimento populacional dos países do Terceiro Mundo poderá contribuir para o aumento de dióxido de carbono na atmosfera.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h59 - Publicado em 31 mar 1991, 22h00

Em 1985, as nações pobres eram responsáveis por 16% das emissões de dióxido de carbono (COּ2 ), a principal causa do efeito estufa. No ano 2020, a se confirmarem projeções de pesquisadores americanos que estudam a influência combinada da demografia e da economia sobre o meio ambiente, a participação dos países pobres na produção do gás que mais contribui para aquecer a Terra terá aumentado tanto a ponto de igualar-se à do risco. O que fundamenta esses números é um fantasma velho conhecido dos economistas, que passou a tirar o sono também dos ecologistas. Trata-se do crescimento demográfico, “a bomba populacional” de que falava, já nos anos 70, o renomado biólogo Paul Ehrlich, da Universidade de Stanford, na Califórnia.

Ora, no chamado Primeiro Mundo, não só a bomba foi desativada, com a drástica redução das taxas de crescimento demográfico, como é admissível que nos próximos trinta anos as emisões de COּ2 diminuam cerca de 20% por força da consciência ecológica. Já no conjunto dos países pobres, raciocinam os pesquisadores, o próprio esforço de industrialização, associados a taxa demográficas ainda alta, poderá neutralizar os possíveis ganhos ambientais do mundo rico. Assim, para tomar dois exemplos extremos, enquanto nos Estados Unidos as emissões anuais de dióxido de carbono cairiam de 19 para 15 toneladas por habitantes até o ano 2020, na China dobrariam de 2 para 4. O Brasil ficaria numa situação intermediária – a manter-se, como tudo indica, o declínio dos índices de expansão populacional da última década.

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