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Memórias falsas, Marvel X DC e a origem da vida. Na SUPER de janeiro

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Por SUPER
Atualizado em 4 jan 2019, 17h53 - Publicado em 4 jan 2019, 17h51
A Origem da Vida na Terra
(Yasmin Ayumi/Superinteressante)

A origem da vida – dentro e fora da Terra

Pesquisas recentes mostram como uma molécula inanimada e muita seleção natural podem ter dado origem à vida no planeta. E indicam onde buscá-la Universo afora.

Da praia, dá para ver dois horizontes. O que você conhece é a fronteira entre o mar e o céu. O outro, mais sutil, é o próprio céu. Os astrônomos que estudam grandes distâncias se deparam com o seguinte problema: mesmo considerando a possibilidade de que o Universo não seja infinito, ele ainda é bastante grande. De modo que há muitas estrelas que ficam mais longe do que a distância que a luz foi capaz de percorrer desde que o Universo nasceu. Essas estrelas são invisíveis. Não só para os seus olhos, mas para qualquer equipamento. Mesmo um telescópio de nitidez infinita seria incapaz de enxergá-las. O nome dessa fronteira entre o visível e o além é horizonte cósmico.

Ainda bem que não faltam coisas para ver dentro do Universo observável: ele contém algo entre 4,2 trilhões e 5,3 trilhões de planetas em zonas habitáveis. Isso dá entre 600 e 700 planetas para cada habitante da Terra. Desses planetas, 300 bilhões (cerca de 5%) estão na órbita de estrelas como o Sol. Um planeta em zona habitável é o que está nem tão próximo de sua estrela que a água evapore, nem tão longe que ela congele.

Isso é porque água líquida é imprescindível para a vida como a conhecemos.  A molécula de H2O tem uma extremidade com carga negativa – que atrai moléculas e íons positivos. E outra com carga positiva – que atrai os negativos. Assim, consegue diluir e transportar quase qualquer substância.

A uma distância relativamente curta da Terra – 10 parsecs, ou o que a luz é capaz de percorrer em 33 anos e uns meses – há mais de 160 planetas que podem conter água em estado líquido; destes, nove estão em estrelas similares à nossa. Conclusão? É muito improvável que estejamos sozinhos. Dado que a Terra tem 4,5 bilhões de anos de idade e a vida emergiu assim que houve condições, há cerca de 4 bilhões de anos, é bem mais lógico supor que a origem da vida seja um processo que se repete por aí, várias e várias vezes.

Para encontrar vida – e reconhecê-la como tal –, precisamos saber o que exatamente ela é, e em que condições ela surge. São perguntas difíceis. Para respondê-las, só há um ponto de partida possível: a origem e a definição da vida no nosso planeta, a Terra. Vamos nessa. (continua aqui)

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Como nascem as memórias falsas

O cérebro pode gravar algo que nunca ocorreu como se fosse uma lembrança verdadeira. E isso pode trazer consequências nefastas.

Salvador Dalí dizia ser dono de uma memória incomum. O pintor surrealista do século 20 teria lembranças detalhadas até mesmo da temporada que passou no útero de sua mãe – como se literalmente tivesse vindo ao mundo ontem.

Em sua autobiografia, A Vida Secreta de Salvador Dalí, o artista catalão chega a afirmar que memórias de uma vida entre chutes e contrações estariam ao alcance de qualquer pessoa. Bastava que fossem estimuladas por histórias (como as dele) para virem à tona.

Havia, no entanto, um porém: nada do que Dalí dizia se lembrar era real. E qualquer recordação que seus leitores porventura tivessem seria igualmente falsa. Isso ocorre por causa de uma característica única do cérebro humano: viver confundindo o que é memória com o que não passa de uma ilusão quase perfeita.

Seu cérebro acessa memórias o tempo todo. É assim que você aprende alguma coisa e depois não precisa voltar a estudá-la todos os dias – ou acorda sabendo o nome dos seus pais. A vida seria impossível se você não pudesse confiar na memória… E, ainda assim, ela não é das mais confiáveis. (continua aqui)

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(Estevan Silveira/Superinteressante)

Marvel X DC: a luta que gerou uma nova mitologia

As duas editoras de quadrinhos nasceram quase juntas, nos anos 1930, e sempre estiveram em pé de guerra. Desse embate embate, surgiu um todo um gênero da cultura popular.

Quem sai da sessão de Vingadores: Guerra Infinita, um filme com orçamento de US$ 400 milhões e bilheteria de US$ 2 bilhões, muito provavelmente não imagina que, algumas décadas atrás, a Marvel se resumia a uma única salinha no final do corredor de uma revista pornô. A DC Comics não era muito mais charmosa: tinha o clima de um cartório.

Natural. Nas primeiras décadas do século 20, os quadrinhos eram vistos como material de quinta categoria, limitando-se a tiras de jornal, histórias pornográficas ou de terror. Harry Donenfeld, um dos precursores do mercado de distribuição de HQs, mantinha relações estreitas com gângsters.

Tudo mudou em 1938, quando uma das editoras que Donenfeld distribuía, a National Allied Publications, lançou a revista Action Comics 1, com um sujeito vestido de collant azul na capa. A National, que anos depois mudou o seu nome para DC (em homenagem a outra clássica revista, a Detective Comics), havia acabado de criar o Superman – inaugurando o gênero de super-heróis.

A revistinha mensal alcançou tiragens superiores a 1 milhão de cópias, o que abriu as portas para a criação de mais superseres. Um ano depois nascia o Batman. Em 1940, já tínhamos Lanterna-Verde e Flash. Todos, sempre, vestindo trajes de luta-livre mexicana – é dali que vem a cueca por cima das calças colantes. (continua aqui)

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(Marcus Penna/Superinteressante)

Como a guerra criou o molho de pimenta

O Tabasco é um produto global, vendido em 166 países. Mas só existe graças a uma receita mirabolante – que mistura escravidão, falência, sal, vinagre e seis guerras.

Edmund McIlhenny estava falido. Logo ele, que havia começado a trabalhar aos 17 anos, num banco da Louisiana, e subido até virar dono do negócio e ficar milionário. A desgraça de Edmund foi a Guerra de Secessão (1861-1865), que opôs os Estados do sul do país, escravistas, aos Estados do Norte, abolicionistas.

Quando a guerra começou, Edmund já tinha mais de 50 anos, e por isso não precisava servir no front. Mas ele (que, como muita gente do Sul, possuía escravos) acabou se engajando mesmo assim, e atuou organizando a distribuição de suprimentos para os soldados do Sul. O Norte venceu, a escravidão acabou, e o sulista Edmund se lascou. A economia local foi destroçada, e ele perdeu tudo.

Até que um dia, perambulando pelas ruas de Nova Orleans em busca de emprego, encontrou um velho conhecido: Gleason, um soldado americano que acabara de voltar do México. Os historiadores não sabem ao certo o motivo (acredita-se que Gleason, cujo nome completo é desconhecido, tenha fugido para o México para não se render na Guerra de Secessão).

Mas o relevante é que, para animar o amigo, Gleason deu a ele um punhadinho de pimentas secas trazidas do México – mais precisamente de Tabasco, um Estado no sul do país. (continua aqui).

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E muito mais, claro:

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