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Na Europa, agora as pessoas serão pagas pelo tempo gasto no trânsito

Mas calma, não é para todo mundo: a ideia é proteger um tipo específico de trabalhador.

Por Helô D'Angelo Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h03 - Publicado em 7 out 2016, 18h30

Sabe as duas horas infernais que você passa no ônibus lotado só para chegar ao trabalho? Então: esta semana, o Tribunal de Justiça da União Europeia definiu que esse tempo deve ser pago – pelo menos, para os europeus que não tenham um local de trabalho fixo, como eletricistas, encanadores, analistas de sistema e quem mais precise ir até o cliente para exercer sua função (pois é: se você vai todos os dias de casa para o escritório, pode esquecer).

A decisão veio depois dos funcionários de uma empresa chamada Tyco denunciarem uma situação cabeluda. Em 2011, a companhia espanhola de segurança de sistemas dissolveu seus escritórios e disse que, a partir daquele momento, os funcionários trabalhariam de casa, de onde sairiam apenas para visitar os escritórios dos clientes – o que é frequente na área. 

LEIA: Trabalhar demais aumenta o risco de câncer – e as mulheres são as mais afetadas​

O problema é que, depois disso, os técnicos da Tyco passaram a ser pagos só quando estivessem literalmente trabalhando, ou seja, a partir do momento em que chegassem no escritório do cliente. O transporte até lá ficava de fora das contas, pois era considerado um “horário de pausa” – sendo que os funcionários da Tyco atendem uma área grande, o que cria trajetos longos que muitas vezes batem com os horários de pico. 

Para evitar situações como essa, o Tribunal de Justiça determinou que qualquer trabalhador que não tenha um escritório e que precise transitar para realizar seu trabalho, seja ele qual for, deve ganhar por isso. A justificativa, além do stress que a locomoção e o trânsito causam, é que nesse momento a pessoa não estaria descansando, como a Tyco dizia: na verdade, enquanto fica feito sardinha em lata no metrô, o funcionário também precisa estar alerta, conversando com os chefes via mensagens de texto e recebendo ligações dos clientes – o que deveria contar como trabalho, não como descanso.  

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