7 costumes brasileiros para NÃO fazer em outros países
Na Suécia, nem sequer cogite a hipótese de levar um penetra a uma festa para qual você foi convidado
ILUSTRA Jonatan Sarmento
Hábitos culturais e regras de comportamento diferentes fazem muita gente queimar o filme em outros países. Veja algumas das mancadas mais comuns dos brasileiros que vão para o exterior!
1. Usar a mão esquerda para cumprimentar os outros
País – Índia
Aviso aos canhotos: nada de cumprimentar os indianos com um efusivo aperto de mãos. Ou melhor: se for fazer isso, utilize sempre a mão direita. Tudo porque, em muitos lugares da Índia – muitos mesmo, incluindo hotéis de boa qualidade –, não há papel higiênico. Bem, aí o jeitinho que os indianos inventaram para se limpar é usando a canhota a seco mesmo… Então, não pega bem estender a mão esquerda para alguém. Até mesmo pagar uma conta com ela é a maior sujeira… E é bom se acostumar, que na Índia ninguém usa muito talher para comer. A galera ataca o rango com a mão. Bem, pelos menos é com a mão direita!
2. Mostrar a sola do sapato para as pessoas
País – Iraque
Nesta época de guerra, gastar a sola dos sapatos no Iraque já é um mico… Mas a situação pode ficar mais explosiva se você exibir a sola. Deixá-la à mostra enquanto conversa com alguém é uma grande falta de educação entre os iraquianos. Se você for louco o suficiente para curtir as próximas férias por lá, nada de sentar com as pernas cruzadas naquele estilão despojado, com uma delas aberta, o que deixa a sola do sapato à mostra. O costume local pede que você mantenha as pernas unidas, como as mulheres fazem. Seus “companheiros lá de baixo” vão se sentir mais sufocados, mas é melhor ir se acostumando com o aperto…
3. Ficar tocando em alguém durante uma conversa
País – Bélgica
Se você faz o tipo superextrovertido, amigão de todos, procure controlar um pouco o entusiasmo quando for à Bélgica. Aqueles cumprimentos do tipo: “Como é que você tá, rapaz!”, seguido de um tapão nas costas, simplesmente não têm a ver com o estilo dos belgas. É um gesto incompreensível, porque não faz parte do costume dos caras. E sabe aquele colega de escola que insiste em pegar no seu braço enquanto conta uma história superchata? Fazer isso na terra dos melhores chocolates do mundo é pior ainda. Os belgas não gostam de ser tocados ou apalpados enquanto conversam.
4. Desfilar pelas ruas com um belo bronzeado no corpo
País – China
Exibir o bronzeado pode ser o máximo nas praias brasileiras. Mas pense duas vezes antes de pegar sol se você vai à China. Aparecer todo bronzeadão na terra da oriental vai acabar com a sua moral. É que os chineses prezam a cor de pele mais “branca” possível. Racismo? Bem, tá mais para um lance de status social. Lá, ter a pele menos bronzeada é um sinal de prosperidade, pois indica que você não tem de trabalhar exposto ao sol, como muitos camponeses pobres. Imagine como os chineses ficariam confusos ao conhecer os “emergentes” da Barra da Tijuca…
5. Servir bebida alcoólica a si mesma (mulheres)
País – França
Haja machismo! As mulheres que são chegadas a um vinho, ou a qualquer outra bebida alcoólica, precisam segurar a onda na França quando tiverem vontade de se servir. Mesmo em encontros informais, em bares ou restaurantes, é considerada uma tremenda falta de educação pelos franceses a mulher abastecer o próprio copo de bebida. A missão cabe a algum marmanjo que a acompanhe ou que esteja por perto. Tá certo que costume é costume, mas não deixa de ser uma contradição isso ainda rolar no país da intelectual Simone de Beauvoir, uma das maiores feministas da história…
6. Passar a mão na cabeça de uma criança
País – Tailândia
Ao desembarcar na Tailândia, os brasileiros precisam controlar o sangue latino. Os tailandeses não se tocam quando se encontram. Eles apenas unem as mãos espalmadas e inclinam levemente o tronco, abaixando a cabeça. E por falar em cabeça… Evite arrumar uma confusão ao cruzar com uma criança na rua: lá, passar a mão na cabeça dos pimpolhos é uma ofensa. Isso porque o budismo – principal religião do país – considera que a cabeça é o lugar onde fica guardada a alma da pessoa. E nem adianta consertar dizendo que aquela belezinha é a cara da mãe. Os pais da criança já vão estar fulos da vida com você!
7. Chegar atrasado ou levar um amigo extra a uma festa
País – Suécia
Se você for convidado para uma festa na Suécia, não pense em levar um amigo junto para se sentir mais à vontade. Os suecos são bem formais e especificam no convite se você pode ou não levar alguém – simplesmente não haverá lugar na mesa para um penetra… E é bom manter o relógio adiantado. Para qualquer compromisso recomenda-se chegar cinco minutos antes. Os suecos também são duros com vizinhos barulhentos. Certa vez um diplomata brasileiro convidou um vizinho para a sua festa só para evitar reclamações. Não é que o cara foi, curtiu a festa, voltou pra casa e… chamou a polícia!
Gringos muito loucos
Estrangeiros também têm hábitos culturais que pegariam mal aqui no Brasil
Imagine você passar pelo pior boteco do seu bairro e ver dois rapazes alegres, de mãos dadas e com um sentado no colo do outro. Será que a birosca virou um point LGBT? Bom, pode ser apenas um encontro de dois amigos nepaleses. Macho que é macho senta no colo um do outro no Nepal…
Na rua, do nada, um senhor de idade lhe mostra a língua. Antes de tirar satisfação, cheque se ele é do Tibete, região sob domínio da China. Lá, os mais velhos se cumprimentam desse jeito, pois uma crença diz que o diabo tem a língua azul. Ou seja, o velhinho pode ter só lhe mostrado que é uma pessoa do bem…
Recém-chegado à sua casa, o estudante do programa de intercâmbio devora o rango que sua mãe fez e solta um arroto monstro na frente dela… Se o visitante for um coreano, ele não quis fazer desfeita nenhuma. O arroto na Coréia é sinal de que a pessoa gostou e ficou satisfeita com a refeição…