Bianca Comparato rebate críticas à série “3%” na CCXP
Atriz da primeira série nacional da Netflix diz que está lendo todas as críticas. Até as de fora do Brasil
Se você acessa redes sociais regularmente, já deve ter notado: 3%, a primeira série brasileira da Netflix, dividiu a opinião do público. A atração também foi uma das apostas da empresa de streaming na Comic Con Experience 2016, com direito a um estande inteiro só para reproduzir o mesmo “processo” que, no seriado, seleciona apenas 3% da população jovem para morar no “Maralto”, uma região rica e abundante.
Neste domingo, também rolou um painel organizado pela Netflix dedicado exclusivamente a 3%. E a protagonista Bianca Comparato aproveitou para comentar as críticas que o programa atraiu:
A atriz garante quem tem lido todas as críticas, até as negativas, no Brasil e no exterior. “Elas foram construtivas.Pretendemos fazer cada vez melhor”, explica.
Entre os principais problemas apontados pelo público nas redes sociais estão a qualidade das atuações, o nível dos efeitos especiais e o ritmo – a série só começa a deslanchar depois do terceiro episódio.
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A série realmente conseguiu entrar no debate cultural – o que é um feito surpreendente, considerando que ela foi lançada no mesmo dia que o muito esperado revival de Gilmore Girls, também capitaneado pela Netflix (uma “autoconcorrência” raramente aplicada pela empresa).
Além disso, a série tem uma clara metáfora sobre a desigualdade social no Brasil, um tema muito recorrente na atual crise econômica e política. E isso estimula a conversa.
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Boa parte das críticas positivas foca exatamente nisso: a série é louvável por tentar um gênero (a aventura distópica, a la Jogos Vorazes e Divergente) que não é tradicional no Brasil e que exige bons investimentos em efeitos especiais. Mas o pioneirismo sempre pode causar rejeição. “Ouvi até falar que tem brasileiro que prefere assistir dublado em inglês”, continuou Bianca.