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Como funciona uma guitarra?

Por Victor Bianchin
Atualizado em 22 fev 2024, 10h49 - Publicado em 25 out 2011, 17h25
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Por meio de perturbações que o músico faz com as cordas em um campo magnético. Essas interferências são captadas e transformadas em som. A sonoridade do instrumento mais popular entre os roqueiros não depende apenas das características dele, mas também do modo como o guitarrista configura e aciona suas partes e seus acessórios. A primeira guitarra elétrica amplificada surgiu em 1931, mas apenas em 1954 foi lançada a Fender Stratocaster, um dos modelos mais conhecidos e versáteis, reverenciado por ícones como Jimi Hendrix, Eric Clapton e David Gilmour.

LEIA MAIS

– Quem inventou a guitarra elétrica?

– Como funcionam os captadores de uma guitarra?

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NA PONTA DOS DEDOS

Ao tocar nas cordas, o guitarrista gera um sinal elétrico que viaja pelos cabos e é amplificado para criar a sonzeira

ALIVIANDO A TENSÃO

Também chamada de cabeça, a mão da guitarra é onde ficam as tarraxas, que seguram as cordas e permitem regular a tensão de cada uma – essencial para a afinação. As tarraxas podem ou não ter travas – a Fender Stratocaster tem –, que impedem que as cordas afrouxem e saiam do tom

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BRAÇO DE FERRO

No braço, também de madeira, ficam os trastes, que formam as casas – cada casa produz uma nota musical. Esta parte é projetada para suportar a curvatura causada pela pressão das cordas esticadas. Para impedir que a guitarra empene, alguns modelos têm uma barra metálica atrás do braço, chamada de tensor

SEXTETO DE CORDAS

Feitas de liga metálica, as cordas são geralmente seis, mas o guitarrista pode instalar mais para aumentar o número de notas disponíveis. Para produzir o som, basta pressionar as cordas contra o braço. É possível mudar o som da corda alterando sua tensão (com a alavanca) ou seu comprimento (fazendo um acorde)

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SOM NA CAIXA

O amplificador recebe o sinal elétrico e o libera em um alto-falante para que o som se torne audível. O cabeçote – que pode ou não estar integrado ao alto-falante – permite ajustar o volume, os agudos e os graves. Além disso, há controles para a aplicação de efeitos como reverb e tremolo

CORPO FECHADO

As guitarras geralmente têm corpo maciço de madeira. É que, diferentemente do violão, ela não depende de um corpo oco para produzir o som. As guitarras semiacústicas, muito usadas no jazz e no blues, por sua vez, têm corpo oco para aproveitar a ressonância das cordas no ar que ocupa a cavidade

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MELODIA MAGNÉTICA

Os captadores são ímãs envolvidos por uma bobina que geram um campo magnético. Quando a corda vibra, produz uma perturbação que é transmitida como sinal elétrico pelo cabo. Há captadores de uma bobina só, como o single coil, e os de duas bobinas, como o humbucker, que não apresenta o zumbido do single coil

ALAVANCA PARA O SUCESSO

A alavanca é um acessório que altera a tensão aplicada sobre as cordas, mudando o timbre do som. Para acioná-la, a ponte, onde as cordas ficam presas ao corpo, tem que ser do tipo móvel, também conhecido como flutuante. Com a ponte fixa, não é possível alterar a tensão

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PÉ NA TÁBUA

O sinal elétrico da guitarra pode passar pelo pedal antes de entrar no amplificador. Quando é acionada, esta peça produz alterações na onda de som. Há vários tipos de pedal, com efeitos diferentes. A distorção, muito comum, pode ser ouvida em “Smells Like Teen Spirit”, do Nirvana, nos refrões (começando em 1:06)

– A madeira utilizada ajuda na sustentação da nota. Algumas favorecem os graves, como o mogno, e outras os agudos, como o maple

– A Fender Stratocaster é famosa pelo som de “quack”, obtido com a chave seletora nas posições 2 ou 4

– A chave seletora serve para escolher quais captadores serão usados

– É possível tocar guitarra com os dedos, mas as palhetas produzem um som mais limpo

– O braço pode ser acoplado ao corpo com parafusos ou encaixado com cola

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