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Como o organismo reage ao álcool?

O copo processa mais ou menos uma lata de cerveja por hora. Acima disso, começa a intoxicação – e a embriaguez.

Por Yuri Vasconcelos
Atualizado em 22 fev 2024, 11h25 - Publicado em 18 abr 2011, 18h25

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1. O principal ingrediente das bebidas alcoólicas é a molécula de etanol. Assim que você toma um gole, uma pequena parte dessas moléculas já começa a entrar na corrente sanguínea pela mucosa da boca.

2. Pelo esôfago, a bebida chega ao estômago. Até deixar esse órgão só 25% do etanol entrou no sangue. O resto só cai na corrente sanguínea quando a bebida chega ao intestino delgado – órgão cheio de vasos e membranas permeáveis.

3. São necessários de 15 a 60 minutos para todas as moléculas de etanol entrarem na circulação e se espalharem pelo corpo. Esse tempo depende de fatores como a presença de comida no estômago e a velocidade com que você bebeu.

4. Quando cai no sangue, as moléculas de etanol são transportadas para todos os tecidos que têm células com alta concentração de água – órgãos como cérebro, fígado, coração e rins.

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5. No fígado 90% das moléculas de etanol são metabolizadas – quebradas em partes menores para facilitar sua eliminação. Ele processa por hora o equivalente a uma lata de cerveja. Acima disso, o etanol passa a intoxicar o organismo.

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Os efeitos nos órgãos Ação nos rins aumenta a produção de xixi em 50%

No cérebro

1. Quando o etanol carregado pelo sangue chega ao cérebro, ele estimula os neurônios a liberar uma quantidade extra de serotonina. Esse neurotransmissor – substância que leva mensagens entre as células – serve para regular o prazer, o humor e a ansiedade. Por isso, um dos primeiros efeitos do álcool é deixar o bebedor desinibido e eufórico.

2. Se você seguir bebendo, outros dois neurotransmissores são afetados. O etanol inibe a liberação do glutamato, que por sua vez regula o GABA. Sem o controle do glutamato, mais GABA é liberado no cérebro. Como esse neurotransmissor faz os neurônios trabalhar menos, você perde a coordenação e o autocontrole.

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No estômago

1. O etanol das bebidas irrita a mucosa do estômago, dificultando a digestão e aumentando a produção de ácido gástrico no órgão. Isso gera aquela sensação de enjôo e mal-estar dos “breacos” prestes a chamar o Hugo…

2. O vômito funciona como um mecanismo de autodefesa, comandado pelo cérebro, contra a ação agressiva do álcool no estômago. Você se sente mais aliviado após vomitar porque termina a irritação da mucosa pelas moléculas do etanol.

Nos rins

Quem bebe tem mais vontade de fazer xixi. E isso não rola só pela quantidade de líquido ingerido. O etanol age na hipófise, uma glândula no cérebro. Lá, ele inibe a produção de um hormônio que controla a absorção de água pelos rins. Com menos líquido absorvido, mais urina é eliminada, como mostra a comparação ao lado

No coração

Na ação do álcool nos rins a gente explica por que quem bebe faz muito xixi. E um efeito colateral do excesso de urina acaba atingindo o coração. É que pelo xixi são eliminados minerais como magnésio e potássio que ajudam a manter o batimento cardíaco. Durante e após uma bebedeira o ritmo do coração pode apresentar alterações

De gole em gole Duas latinhas de cerveja já provocam os primeiros sintomas no cérebro.

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Levamos uma hora para processar 14 mg de álcool, o equivalente a:

350 ml de cerveja ou

150 ml de vinho ou

40 ml de uísque

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