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Como sabemos que o universo está se expandindo?

Para comprovar essa teoria, cientistas analisam as ondas eletromagnéticas emitidas por por explosões estelares conhecidas como supernovas

Por Diego Meneghetti
Atualizado em 22 fev 2024, 10h15 - Publicado em 4 abr 2017, 15h01
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  • (Estúdio Meio/Mundo Estranho)

    A intensidade de luz emitida pelas supernovas – explosão de estrelas com mais de 10 vezes a massa do Sol – fora da nossa galáxia é uma evidência dessa expansão. Primeiro, os astrônomos calculam a quantidade de luz que o fenômeno deveria produzir. Depois, eles comparam o valor com a luminosidade efetiva que chegou à Terra.

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    Geralmente, a luz observada é menos intensa do que o esperado, o que comprova que aquela supernova (e, consequentemente, a galáxia da qual faz parte) está se afastando de nós. Mas não para por aí. Em conjunto com os dados obtidos desde 1929, quando o astrônomo Edwin Hubble descobriu que o Universo está em expansão, nota-se que a velocidade deste deslocamento tem aumentado. A força responsável é a “energia escura”: um dos grandes enigmas recentes da astronomia.

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    Usados desde o século 17, os telescópios óticos ampliaram a visão que o homem tinha do espaço, mas só funcionavam para a luz visível. A radiação eletromagnética emitida pelas estrelas fora dessa faixa, como em raios X e infravermelhos, só foi captada por telescópios inventados no século 20. Hubble se aproveitou disso para ampliar os limites da astronomia.

     

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    Tirando onda

    Ao analisar a luz das galáxias, Hubble notou que o comprimento de onda de cada uma variava. Esse comportamento das ondas eletromagnéticas, chamado de efeito Doppler cosmológico, já havia sido comprovado em outros tipos de ondas, como as sonoras: o comprimento de onda de uma fonte em movimento diminui ao se aproximar de um referencial, e aumenta ao se afastar dele.

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    Vaivém universal

    Como no espectro eletromagnético visível o comprimento de onda aumenta do violeta para o vermelho, quando a luz de uma galáxia é observada mais avermelhada do que deveria ser, ela está se afastando da Terra. A maioria das galáxias se move assim. Já quando a luz tende para o azul, indica que ela está se aproximando, como é o caso de Andrômeda.

     

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    Com esses resultados, Hubble criou a base para a teoria do Big Bang, estabelecida em 1946, e cravou a Lei de Hubble: a velocidade de uma galáxia em relação a outra é proporcional à distância entre elas. Ele morreu em 1953, e foi homenageado ao ter seu nome batizando o primeiro telescópio espacial, colocado em órbita em 1990.

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    CONSULTORIA Thiago Pereira, professor de física da UEL, Elcio Abdalla, físico teórico do Instituto de Física da USP, Ronaldo Marin, físico do Instituto de Artes da Unicamp, e Júlio César Borin, físico graduado pela UEL

    FONTES Documentários Buraco Negro: Quem Veio Primeiro? e Galáxias – A Nossa, As Outras, da Univesp TV; O Que Explica a Existência do Buraco Negro?, do Globo Ciência; sites fisica.uel.br/astrofísica e chandra.harvard.edu; livro The 4 Percent Universe: Dark Matter, Dark Energy, and the Race to Discover the Rest of Reality, de Richard Panek; artigos “A Origem do Universo”, de João Evangelista Steiner, e “Teoria Quântica da Gravitação: Cordas e Teoria M”, de Élcio Abdalla

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