Além de combater incêndios, os bombeiros agem em grandes enchentes, deslizamentos de terra, acidentes de carro e afogamentos. “Todo bombeiro faz um pouco de tudo. Mas, conforme se avança na carreira, dá para se especializar na área de sua preferência”, diz o tenente Rogério Guidette, do Corpo de Bombeiros de São Paulo.
FORMAÇÃO
Graduação e pós-graduação: Em estados como São Paulo e Rio Grande do Sul, os bombeiros são militares, ligados à Polícia Militar (PM). Para começar como soldado, basta ter o ensino médio e fazer o curso na Escola de Bombeiros. Quem quer ingressar como oficial precisa passar no vestibular e fazer o curso superior da PM. Já em estados como Rio de Janeiro, onde os bombeiros não são militares e fazem parte da Defesa Civil, é preciso fazer concurso público para entrar na corporação
Outros cursos: Depois de formado, dá para fazer cursos de especialização de atendimentos específicos, como salvamento em altura ou resgate de emergências médicas
O que se aprende: Práticas de combate a incêndio, primeiros-socorros, salvamento terrestre e aquático
TRABALHO
Área de atuação: Os bombeiros podem trabalhar em quatro grandes áreas: 1 resgate; 2 salvamento em terra, água ou ar; 3 ocorrências com produtos perigosos; 4 incêndios
Dia-a-dia: As ocorrências mais freqüentes são os resgates em acidentes de trânsito. Em seguida vêm os incêndios e em terceiro lugar os salvamentos. Os bombeiros trabalham durante 24 horas seguidas e folgam nas 48 horas seguintes
Situação do mercado: Difícil. Quem quer começar como oficial precisa enfrentar o vestibular — em São Paulo, foram 43 candidatos por vaga em 2003. Os candidatos a soldado também enfrentam grande concorrência
O que vale mais a pena: A oportunidade de socorrer e ajudar pessoas, além de exercer uma profissão respeitada pela população
Por que pensar duas vezes: O trabalho envolve risco. Muitos bombeiros se queixam de estresse pelos perigos do dia-a-dia
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