Orquestra afinada
Interação entre glândulas e hormônios garante o bom funcionamento do corpo
A – Adrenalina
1 – Numa situação de perigo, o instinto manda fugir ou lutar. Nesse caso, é preciso adrenalina para que o corpo reaja rapidamente. O processo começa com a hipófise liberando o hormônio adrenocorticotrófico
2 – O hormônio cai na corrente sanguínea e percorre o corpo todo. Mas ele só faz efeito quando encontra o endereço certo: as glândulas supra-renais (que têm esse nome por estarem acima dos rins)
3 – As supra-renais produzem, então, os hormônios adrenalina e noradrenalina, que têm a função de acelerar o ritmo do coração e o da respiração, além de aumentar, no sangue, o teor de glicose, substância que é ótima fonte de energia
4 – Esses dois hormônios provocam também a contração dos vasos sanguíneos, concentrando o sangue mais no tronco do que nos membros. Assim, se ocorrer um corte nos braços ou pernas, o sangramento será bem menor
5 – A comunicação entre uma glândula e outra leva poucos segundos. Enquanto o ambiente continuar apresentando algum risco à pessoa, os hormônios serão produzidos para que essas reações sejam mantidas
B- insulina
1 – O pâncreas não precisa de um comando vindo da hipófise para trabalhar. Basta o excesso de glicose (açúcar) no sangue para ele liberar a insulina, hormônio que controla o teor dessa substância no organismo
2 – A insulina faz com que o fígado retenha mais açúcar e, com isso, equilibra a quantidade de glicose, cujo excesso pode causar diabete. Além dela, o pâncreas produz também outro hormônio, o glucagon, que faz o contrário: aumenta a taxa de glicose caso o corpo necessite