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Quais são as piores torturas com fogo e água?

Esta matéria faz parte da reportagem de capa "As piores torturas da história".

Por Tiago Cordeiro
Atualizado em 22 fev 2024, 10h33 - Publicado em 18 nov 2015, 11h57
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  • agua - tubos e mangueiras
    Direto no gogó

    Afundar a cabeça do preso em baldes ou tanques é cansativo para o torturador. Nas últimas décadas, passaram a ser usados tubos e mangueiras diretamente na garganta do acusado. O carrasco só precisa fechar as narinas. Quando o estômago da vítima começa a ficar muito cheio, ela é deitada e o torturador senta sobre ela, forçando o vômito – e o processo recomeça.

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    Brasil, EUA, Europa, Sudeste Asiático e Oriente Médio

    Variações picantes

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    Inserir a mangueira no nariz também é um método comum e ainda mais violento. A polícia mexicana adiciona pimenta à agua. Os agentes da nossa Ditadura preferiam querosene e amoníaco. Já a CIA encharca um pano sobre o rosto do torturado até que se torne tão úmido que ele absorve líquido ao tentar respirar. Ele sufoca, mas fica sem marcas no rosto.

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    EUA, Brasil, México, Austrália e Europa

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    agua - cavalete

    Suplício dobrado

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    Na Idade Média, os afogados ainda tinham que encarar o cavalete: uma tora triangular de madeira, sobre a qual eram forçados a se sentar, com pesos nos pés para aumentar a pressão da quina sobre os genitais. O fluxo de água na garganta afetava gravemente a tentativa de equilíbrio, intensificando os ferimentos. Outra opção “molhada” era enrolar a vítima em uma lona com gelo para resfriá-la a temperaturas insuportáveis.

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    Europa Medieval

    Sem retorno

    Pólvora colocada em cavidades como a boca e o ânus e depois incendiada tinha um efeito devastador. A chama acabava com a pele sensível desses locais, de uma maneira difícil de reverter. Muitas vezes, a simples ameaça de acender o material era o suficiente para estimular a confissão.

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    China e Europa Medieval

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    Pouco a pouco

    O “churrasquinho”, como foi batizado pelos torturadores do Regime Militar no Brasil, consistia em jogar álcool em partes do corpo e depois atear fogo, uma de cada vez. Geralmente começava pelas pernas e podia passar pelas costas ou pela barriga, sempre ameaçando chegar ao rosto.

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    América Latina, EUA, Caribe e Sudeste Asiático

    Pega a vassoura, vai!

    Para os carrascos medievais, uma trilha de carvão aceso servia de teste para identificar supostas bruxas. Afinal, o fogo poderia forçá-las a tentar fugir voando… Após caminhar em brasas por cerca de 5 m, a vítima ficava com a sola dos pés completamente inutilizada por semanas.

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    Europa Medieval e China

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    fogo - polvora e frigideira

    Em banho-maria

    Na Índia, era comum que pessoas fossem “fritadas” em grandes frigideiras. Mas também é comum uma opção que não mata, necessariamente: o cozimento em grandes caldeirões de água fervente. Se decidisse colaborar, a pessoa podia ser içada e continuar sendo interrogada.

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    Babilônia, Grécia antiga, Japão, Sudeste Asiático, Europa e Mongólia

    fogo - aspersor

    Bênção corrompida

    O aspersor (uma haste de metal com uma extremidade esférica cheia de furos) é muito usado por padres para dispersar água benta sobre os fiéis. Mas ganhou uma versão maligna: com água quente, metais fundidos ou óleo em ebulição, lançado sobre o rosto, o peito ou a barriga da vítima.

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    Europa, Brasil e Caribe

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    Esta matéria faz parte da reportagem de capa “As piores torturas da história”. Confira outras:

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    Como era uma sessão de tortura na Cadeira do Dragão?

    Fontes: livros The History of Torture and Execution, de Jean Kellaway; The History of Torture Throughout the Ages, de George Ryley Scott e Tortura: A História da Repressão Política no Brasil, de Antonio Carlos Fon.

    Consultoria: John Schiemann, professor de ciências políticas da Fairleigh Dickinson University e autor do livro Interrogational Torture: Or How Good Guys Get Bad Information with Ugly Methods; Alfred W. McCoy, professor de história da Universidade de Wisconsin e autor do livro A Question of Torture: CIA Interrogation, from the Cold War to the War on Terror; Darius Rejali, professor de ciências políticas do Reed College e autor do livro Torture and Democracy.

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