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Quais são os efeitos da altitude no corpo humano?

O coração dispara, o pulmão fica sem ar… Parece paixão, mas é só a altitude Acima de 8 mil metros Nesta região, conhecida como zona da morte, o corpo humano, por mais aclimatado que esteja, morre aos poucos. O coração dispara para suprir a necessidade de ar, o que pode causar arritmia e até uma […]

Por Lorena de Oliveira
Atualizado em 22 fev 2024, 11h27 - Publicado em 18 abr 2011, 18h24
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    O coração dispara, o pulmão fica sem ar… Parece paixão, mas é só a altitude

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    Acima de 8 mil metros

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    Nesta região, conhecida como zona da morte, o corpo humano, por mais aclimatado que esteja, morre aos poucos. O coração dispara para suprir a necessidade de ar, o que pode causar arritmia e até uma parada cardíaca. O aproveitamento do oxigênio cai para 30%

    7 mil metros

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    Aqui, o frio é tão intenso – pode chegar a -70 ºC – e o ar tão seco que as partes internas do corpo (menos protegidas), como a laringe, correm o risco de congelar. A falta de oxigênio fica tão crítica que só pessoas muito habituadas conseguem ficar sem usar máscara de respiração

    6 mil metros

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    Começa o risco de desidratação, pois a umidade e a pressão do ambiente são muito baixas. Com isso, a água é praticamente sugada do organismo. A radiação ultravioleta cresce 4% a cada 300 metros e pode provocar queimaduras até nas córneas

    5 mil metros

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    Não existe povoação fixa no planeta depois dos 5 500 metros de altitude – isso porque ninguém é capaz de se adaptar a essa altitude durante todo o ano. O aproveitamento de oxigênio cai para 50% e a pessoa se sente como se estivesse com uma ressaca brava

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    Até 4 mil metros

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    Aos 3 mil metros, o organismo começa a reagir à falta de oxigênio no ar. É o que acontece com os moradores de La Paz (3?600 metros de altitude), que precisam mascar folhas de coca para suportar os efeitos da altitude: respiração mais acelerada e aumento da freqüência cardíaca

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    Cabeça nas nuvens Do cérebro aos olhos, o corpo inteiro sofre nos picos

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    Olhos

    A claridade, muito maior lá em cima, agride os olhos e pode provocar fadiga ocular ou cegueira momentânea. Ficar sem óculos de sol, nem pensar

    Cérebro

    O aumento da circulação sanguínea faz com que ele inche. Sem ter para onde se expandir, ele fica comprimido no crânio, o que causa dor de cabeça. A falta de O2 dá até alucinações

    Paladar

    A perda de líquidos desequilibra os sais do corpo, como o cloreto de sódio, e o paladar fica zoado. O alpinista pode perder o apetite e ter sintomas parecidos com os da anorexia

    Tecidos

    As áreas mais expostas são pés, mãos, dedos e nariz. O frio e o déficit de oxigênio podem matar esses tecidos – em alguns casos, é preciso amputá-los

    Edemas

    A pressão atmosférica mais baixa pode causar edemas pulmonares, cerebrais e oculares. Os vasos se rompem e os órgãos começam a acumular líquidos

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    Sangue

    A freqüência cardíaca aumenta e mais glóbulos vermelhos, que transportam O2, são produzidos e vão para o sangue. Ele fica mais espesso, um problema para vasos mais finos

    Pulmões

    Quanto maior a altitude, menos denso o ar e menor a quantidade de O2. O ritmo com que buscamos ar aumenta e mais gás carbônico é eliminado, o que altera a acidez do sangue

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