PERGUNTA DO LEITOR Matheus Augusto Coelho de Barros, Ribeirão Pires, SP
Não há dados oficiais. A última estatística é de 1999, quando o Ministério da Justiça e o Movimento Nacional de Direitos Humanos se juntaram para fazer um levantamento. Nessa época, o número era de 200 mil pessoas desaparecidas por ano. Dessas, 40 mil eram crianças e adolescentes – uma média de 115,9 por dia. A dificuldade para fechar um número acontece porque não existe um cadastro nacional, assim como não há comunicação entre as secretarias de segurança pública de cada estado. E os dados não são padronizados nem atualizados. Desaparecidos e familiares contam apenas com uma lei que prevê que toda delegacia deve registrar a ocorrência e iniciar a busca imediatamente.
PROCURA-SE
Na falta de dados atualizados do país inteiro, veja a situação em 2016 em quatro estados
*Registro de boletins de ocorrência
CONSULTORIA Claudia Vidigal, secretária de Direitos da Criança e do Adolescente do Governo Federal; Ivanise Esperidião da Silva Santos, presidente da ABCD (Movimento Mães da Sé – Associação Brasileira de Busca e Defesa à Criança Desaparecida)