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Quem ganharia numa corrida entre um IndyCar e um Fórmula 1?

Indy tem carros mais simples, enquanto F1 aposta em tecnologia

Por Julia Moióli
Atualizado em 22 fev 2024, 10h05 - Publicado em 13 abr 2018, 17h23

Analisamos os carros das duas modalidades em quatro quesitos:

1) VELOCIDADE

Se o critério for apenas velocidade, então é simples: o vencedor seria um carro de IndyCar. Considera-se como recorde a velocidade média das voltas. Portanto, os 388,4 km/h alcançados pelo carro pilotado pelo brasileiro Gil de Ferran, em 2000, são a maior velocidade oficial. Porém, os picos ultrapassam 400 km/h

A maior velocidade atingida por um carro de Fórmula 1 foi 372,6 km/h. A proeza é do piloto Juan Pablo Montoya (que, aliás, já atuou nas duas categorias) e rolou em Monza, na Itália, em 2005. Já a corrida mais rápida da história foi feita por Michael Schumacher, também em Monza, em 2003: sua média de velocidade foi de 247,5 km/h

2) TECNOLOGIA

Os carros de todas as equipes da IndyCar são basicamente iguais. Há apenas um chassi (Dallara) e dois motores, Honda e Chevrolet. Os times customizam seus carros, mas o foco não está no desenvolvimento tecnológico e sim no campeonato esportivo. Não há direção hidráulica ou câmbio semiautomático

Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico é uma marca da Fórmula 1 (rola um campeonato de construtores). Cada equipe investe anualmente centenas de milhões em seus carros. Para ter uma ideia, o grupo dono da Fórmula 1 planeja estabelecer para 2021 um limite de 150 milhões de euros (mais de R$ 580 milhões) anuais para cada equipe

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3) DIRIGIBILIDADE

Por serem mais robustos e simples, os carros da IndyCar exigem muito mais dos pilotos. Assim, os talentos individuais aparecem mais na categoria.

Na Fórmula 1, o investimento pesado em tecnologia garante carros mais fáceis de dirigir. Além disso, a potência do motor é maior. O piloto tem muito mais controle dos carros nas curvas para frear e também para acelerar.

4) RESISTÊNCIA

Os carros da IndyCar correm também em circuitos ovais, que são menos aerodinâmicos e permitem velocidades maiores. Por isso, a ideia é ter um carro mais robusto, uma espécie de “tanque de guerra”. Mas isso não evita acidentes fatais – desde 1992, foram nove mortes na Indy e três na F1.

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Na Fórmula 1, as partes externas, geralmente feitas de fibra de carbono, parecem “quebrar” mais facilmente, mas é de propósito: dessa forma, o impacto da batida não vai direto para os pilotos. Num acidente em que o carro é bastante danificado, o prejuízo financeiro é maior.

FONTES Sites Formula 1, Guinness World Records e IndyCar

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