Elizabeth Báthory, a Condessa de Sangue
A condessa que gostava de se banhar com sangue de garotas jovens e virgens é considerada um dos serial killers mais "produtivos" da história!
ILUSTRA Eduardo Belga
1) Elizabeth era filha da nobreza, nascida em uma influente família da Hungria do século 16. Ainda criança, sofria de convulsões, seguidas de mudanças de humor e ataques de raiva. Aos 15 anos, teve o casamento arranjado com o conde Ferenc Nádasdy e foi morar no castelo de Cachtice.
2) Embora fosse muito bem-educada (falava húngaro, latim e grego), a condessa não era nada polida com a criadagem. Enquanto o maridão estava longe de casa em missões militares, ela torturava os servos. Ao ficar víuva, em 1604, o comportamento sádico se agravou.
+ Retrato Falado: Vlad III, o imperador que inspirou Drácula
+ Retrato Falado: Ed Gein, o serial killer mais famoso de Hollywood
3) Cansada de maltratar e ferir empregados, a condessa começou a sequestrar pessoas em vilarejos próximos ao castelo. Pelos depoimentos de testemunhas, estima-se que a sanguinária tenha matado mais de 600 pessoas.
4) As principais vítimas da condessa Báthory eram meninas adolescentes virgens, vindas de famílias que prestavam serviços a ela. Especula-se que sua predileção por garotas tenha raízes em sua própria adolescência – época em que convivia com uma tia bissexual.
5) Na lenda mais famosa, a condessa teria espancado uma serva e “descoberto” que o sangue derramado reduzia os sinais de envelhecimento da pele. Daí teria surgido o hábito de se banhar em sangue das adolescentes – história jamais confirmada por testemunhas.
+ Retrato Falado: Idi Amin Dada, o ditador que tocou o terror em Uganda
+ Retrato Falado: Tamerlão, o sangrento imperador mongol
6) Além do “tratamento de beleza”, Elizabeth mantinha garotas acorrentadas para serem torturadas com porretes e açoites farpados. Para finalizar, ela arrastava as adolescentes nuas pela neve e derramava água sobre elas até morrerem congeladas.
7) Os criados que escaparam das torturas caíram nas garras da lei. Entre os cúmplices julgados com a condessa estavam a babá de seus filhos, o servo aleijado Ficzko, outra serva chamada Dorka e uma camponesa que muitos acreditavam ser bruxa.
Que fim levou?
Para não manchar o nome da família, a “Condessa de Sangue” escapou da pena de morte e ficou em prisão domiciliar entre 1610 e 1614, quando foi encontrada morta em seu castelo