Teoria da Conspiração: Elvis Presley não morreu?
Oficialmente, o rei do rock faleceu em 16 de agosto de 1977
ILUSTRA: Rubinho
Oficialmente, o rei do rock faleceu em 16 de agosto de 1977. Desde aquela época, porém, informações suspeitas e supostas aparições alimentam a ideia de que tudo possa ter sido uma farsa
1) #PARTIU VIDA NOVA
No final dos anos 70, sua carreira parecia degringolar: obeso e com a voz comprometida, ele estava viciado em remédios e chegou a ter overdoses. Com o apoio do governo, Elvis teria forjado sua morte em troca de informações sobre o lado obscuro do show business, incluindo a delação de gente importante ligada à máfia. Assim, ganharia uma nova vida anônima
2) O REI DO TANGO
Testemunhas afirmam ter visto um helicóptero pousar em Graceland, mansão de Elvis, no dia de sua morte. O músico teria embarcado nele para escapar. Objetos pessoais também teriam sumido da casa e, no dia após a morte, o mais bizarro: um homem chamado John Burrows, muito parecido com o cantor, teria desembarcado em Buenos Aires
- A imprensa argentina afirmou que um Boeing 747 desceu na base militar de Palomar no dia da morte de Elvis. Foi o primeiro avião do tipo a pousar no país
3) CARTAS DO ALÉM
Uma amiga do astro, Ellen Foster, diz ter recebido uma ligação dele em 15 de agosto, alertando-a para que não acreditasse no que iria acontecer nos dias seguintes. Mais bizarrices rolaram depois da “morte”: duas amantes do roqueiro teriam recebido cartas assinadas por ele, com apelidos carinhosos que só o casal conhecia
4) PRESUNTO FAKE
Segundo os conspirólogos, o “cadáver” que foi velado na verdade era um boneco de cera com feições estranhas. O caixão, notadamente grande e pesado, abrigaria um sistema de refrigeração para não deixar a cera derreter. Há quem diga também que um caixão daquele porte não estaria pronto de um dia para outro
5) DANDO BANDEIRA
Elvis serviu o Exército e chegou ao posto de sargento. Mas, contrariando expectativas, seu enterro não teve pompas militares. O caixão sequer foi coberto com a bandeira dos EUA. Para os conspirólogos, o pai do cantor teria recusado o ritual porque não era seu filho que estava sendo enterrado
6) PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS
Desde 1977, muita gente afirma de pés juntos ter visto o cantor por aí. As primeiras aparições foram na própria Graceland: uma fã registrou um suposto Elvis atrás de uma porta. De lá pra cá, ele teria sido visto na Argentina, nos EUA, na posse de Barack Obama e até numa figuração no filme Esqueceram de Mim (1990)!
7) UM MORTO QUE ESCREVE
O atestado de óbito também levanta suspeitas. O nome está escrito de forma errada, Elvis “Aron” Presley – o correto seria Aaron, como foi batizado e está no túmulo. Já o peso do cantor consta como apenas 70 kg, sendo que ele certamente pesava mais. Há quem afirme que a caligrafia do documento é do próprio músico…
8) PROVA DE SANGUE
Dezenas de “experts” buscam evidências para comprovar a suposta farsa. Uma das tentativas mais bizarras foi a de Bill Beeny, um ex-pastor de Kentucky que afirma ter amostras do DNA de Elvis vivo e do sujeito no caixão, e elas não conferem. Beeny publicou a teoria no livro Elvis’ DNA Proves He’s Alive
EXPLICANDO A VERDADE
Até segunda ordem, Elvis continua morto e enterrado
– Embora seja pouco detalhado, o laudo de autópsia confirma que Elvis foi vítima de um colapso fulminante associado à disfunção cardíaca. Seu corpo foi encontrado no banheiro da mansão Graceland, no dia 16 de agosto de 1977, por Ginger Alden, sua namorada na época
– Embora tenha sido batizado como Elvis Aaron Presley, o músico assinava como Aron
– Nenhuma “pesquisa” ou teoria dizendo que Elvis não morreu foi comprovada, incluindo as publicadas em livros
FONTES Folha de S.Paulo, Elvis Information Network, Elvis Sighting Society e Elvis en Argentina
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