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TOP 10 – Os maiores micos olímpicos de todos os tempos

Pela falta de escrúpulos, pela total falta de noção ou por pura obra do acaso, estas pessoas chegaram à maior competição esportiva do planeta só para envergonhar sua nação 10 – CAÇA SUBMARINA Quem: Viktor Ivanov Ano: 1956 (Melbourne) A empolgação foi tanta que, ao comemorar seu segundo lugar na prova do dois-sem, o remador […]

Por André Bernardo
Atualizado em 22 fev 2024, 10h46 - Publicado em 17 jul 2012, 19h43
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    Pela falta de escrúpulos, pela total falta de noção ou por pura obra do acaso, estas pessoas chegaram à maior competição esportiva do planeta só para envergonhar sua nação

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    10 – CAÇA SUBMARINA

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    Quem: Viktor Ivanov

    Ano: 1956 (Melbourne)

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    A empolgação foi tanta que, ao comemorar seu segundo lugar na prova do dois-sem, o remador soviético arremessou sua medalha de prata para o alto. Só que a dita cuja foi cair no meio do lago Windouree, onde eram realizadas as provas de remo. Por mais que procurassem, as equipes de busca não conseguiram recuperá-la. Os organizadores do evento, então, resolveram providenciar outra, de reposição, para o atleta

    09 – VITÓRIA INDIGESTA

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    Quem: Joseph Guillemot

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    Ano: 1920 (Antuérpia)

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    Medalha de prata na prova de 10 mil metros do atletismo, o corredor francês passou mal ao cruzar a linha de chegada e, na hora de subir ao pódio, vomitou em cima do primeiro colocado, o finlandês Paavo Nurmi. O atleta tinha acabado de almoçar quando soube que o rei da Bélgica havia decidido antecipar o início da disputa. Sem tempo para a digestão, Guillemot teve que correr de barriga cheia

    08 – ERRO DE CÁLCULO

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    Quem: Fiscal de pista

    Ano: 1932 (Los Angeles)

    Durante a competição dos 3 mil metros com obstáculos do atletismo, o fiscal que cronometrava o percurso passou mal e teve que ser substituído às pressas. No troca-troca, seu substituto se atrapalhou todo e acabou errando nas contas. Por via das dúvidas, os atletas tiveram que dar uma volta extra para completar a corrida. Resultado:o finlandês Volmari Isso-Hollo, que levou a medalhade ouro, e os demais competidores tiveram quecorrer 400 metros a mais

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    07 – TACADA INFELIZ

    Quem: George Lyon

    Ano: 1908 (Londres)

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    No total, 52 atletas se inscreveram para a competição de golfe. Desses, 51 faziam parte da delegação inglesa e apenas um, George Seymour Lyon, da canadense. Durante a disputa, os britânicos bateram boca com os juízes e abandonaram a prova. Os organizadores resolveram dar o ouro a Lyon, mas o atleta recusou o prêmio. Desde então, o golfe nunca mais foi considerado uma modalidade olímpica

    06 – CALENDÁRIO DEFASADO

    Quem: Equipe russa de tiro

    Ano: 1908 (Londres)

    A equipe russa de tiro ao alvo teve um pequeno problema: os organizadores se esqueceram de avisar os atletas que o calendário então usado na Inglaterra era diferente do adotado na Rússia. Enquanto os ingleses já usavam o calendário gregoriano desde 1752, os russos ainda se orientavam segundo o calendário juliano – eles só adotariam o novo sistema em 1918. Resultado: os russos só chegaram à cidade-sede bem depois que a prova já tinha terminado

    05 – CADÊ O HINO?

    Quem: Abebe Bikila

    Ano: 1964 (Tóquio)

    O etíope já era medalhista olímpico quando chegou a Tóquio: em 1960, ele levou o ouro depois de ganhar a maratona correndo… descalço. Mesmo assim, os organizadores japoneses não botaram muita fé no atleta e não providenciaram sequer as partituras com o hino da Etiópia. Mas Bikila venceu a prova e, ao subir ao pódio para receber sua medalha de ouro, o jeito foi a banda improvisar e tocar o hino do Japão

    04 – PIOR, IMPOSSÍVEL

    Quem: Alan Wong

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    Ano: 1988 (Seul)

    Não é todo dia que um atleta olímpico consegue a proeza de somar cinco notas zero nos saltos ornamentais. Essa façanha foi conquistada em 1988 por Alan Wong, de Hong Kong. Na ocasião, ele declarou à imprensa que perdeu a prova (ficou em 35º lugar!) após ver outro atleta bater com a cabeça no trampolim. A entrada de Wong na piscina foi tão desastrosa que sobrou até para os juízes: todos terminaram a prova bastante molhados

    03 – RUIM DE MIRA

    Quem: Matthew Emmons

    Ano: 2004 (Atenas)

    O norte-americano seguia na liderança da prova de carabina três posições, uma modalidade de tiro ao alvo em que o atirador realiza disparos deitado, de joelhos e em pé. Mas, na última rodada, Emmons tomou posição, mirou e acertou o… alvo do atleta ao lado, o austríaco Christian Planner. Ele terminou a prova em oitavo lugar e Planner, que estava em quinto, ficou em terceiro e levou o bronze

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    02 – FANÁTICO TRAPALHÃO

    Quem: Vanderlei Cordeiro de Lima

    Ano: 2004 (Atenas)

    O maratonista brasileiro liderava a prova com quase 40 segundos de vantagem sobre o segundo colocado quando, no meio do percurso, foi surpreendido pelo fanático religioso irlandês Cornelius Horan. Vestindo um kilt, o velhinho invadiu a pista e empurrou Vanderlei, que perdeu o ritmo e acabou ficando com o bronze. Horan foi condenado a um ano de prisão, mas pagou fiança de 3 mil euros e foi solto

    01 – CARONA BÁSICA

    Quem: Fred Lorz

    Ano: 1904 (Saint Louis)

    O maratonista norte americano terminou em primeiro lugar (com o bom tempo de 3 horas e 13 minutos), mas foi desclassificado. Motivo? Ele percorreu 18 dos 42,195 km de carro! Como o segundo colocado custava a entrar no estádio, os organizadores da prova logo desconfiaram do desempenho de Lorz. Acuado pelos fiscais,ele confessou a trapaça.Com a desclassificaçãode Lorz, o ouro acabou ficando com o segundo colocado, Thomas Hicks, também dos EUA. Mas Hicks era outro trapaceiro: para ganhar,ele bebeu durante aprova uma misturade ovos crus, conhaque e estricnina e cruzou a linha de chegada ligeiramente trôpego

    A chama olímpica das tochas às vezes se apaga, como em 1996 e 2004. O jeito é reacender com chamas reserva também acesas na Grécia

    Nosso ranking foi feito com a consultoria dos jornalistas Armando Freitas, Celso Unzelte, Odir Cunha, Marcelo Duarte e Marcos Abrúcio.

    FONTES Livros Almanaque Olímpico Sportv, de Armando Freitas e Marcelo Barreto; O Guia dos Curiosos – Jogos Olímpicos, de Marcelo Duarte

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