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A matemática do coquetel

Como fazer cada um dos principais drinks do planeta - com uma precisão mililítrica

Por Thais Sant'Ana
Atualizado em 22 nov 2018, 16h04 - Publicado em 25 Maio 2011, 22h00

Do boteco mais chinfrim ao balcões em que James Bond bebericava seu dry martíni, os barmen revezam entre seu dom de psicólogo e o rigor científico. A SUPER levantou com eles suas receitas, que revela aqui com precisão mililítrica

Rabo de galo

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(Arte/Superinteressante)

50% – Vermute – Uma dose*

50% – Cachaça – Uma dose*

MAIS OGRO, IMPOSSÍVEL

No início eram os cocktails americanos – a mistura de destilado qualquer com açúcar, água e bitters (aperitivos amargos). Quando chegou ao Brasil, seu nome foi aportuguesado para “coquetel”. Já a versão de boteco recebeu a tradução literal: “rabo de galo”.

Submarino

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(Arte/Superinteressante)
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88% – Cerveja – 300 ml

12% – Tequila – Uma dose*

ARRIBA, ABAJO, AL CENTRO, ADENTRO!

O copinho de tequila imerso na cerveja é pileque na certa, não pela mistura de destilado e fermentado, mas porque toda bebida com gás aumenta a pressão no estômago, o que força uma absorção rápida do álcool pela mucosa do órgão.

Bombeirinho

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(Arte/Superinteressante)
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67% – Cachaça – Uma dose*

33% – Groselha – Meia dose*

PARA ACENDER O FOGO

Criado nos bares pé-sujo dos anos 1980, ele usa a generosa dose de groselha para que a pinga não desça queimando. Além disso, o açúcar do xarope dá um aumento no nível de glicose do sangue, que cai quando o fígado está ocupado metabolizando o álcool.

Cuba Libre

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(Arte/Superinteressante)
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17% – Rum – 50 ml

2% – Limão – Uma rodela

63% – Coca-Cola – 190 ml

18% – Gelo – 4 pedras

ANTES DO EMBARGO

Sua origem não é a tensão entre EUA e Cuba, mas a Guerra Hispano-Americana (1898), na qual os EUA apoiaram os caribenhos contra a Espanha colonial. Para comemorar a vitória, soldados ianques misturaram a Coca com o rum cubano.

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Sex on The Beach

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(Arte/Superinteressante)

40% – Suco de laranja – 100 ml

12% – Licor de pêssego – 30 ml

20% – Vodca – 50 ml

20% – Gelo – 4 pedras

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8% – Grenadine – 20 ml

UMA PARA O BOCÃO

Dizem que Mick Jagger criou o drinque para cortar o álcool, a pedido de seu médico. Mas a versão mais aceita da história é que foi invenção do restaurante TGI Friday’s nos anos 1990. Depois trocaram “sex” por “fun” (diversão), mas não pegou.

Cosmopolitan

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(Arte/Superinteressante)

42% – Vodca – Uma dose

16% – Suco de cranberry – 15 ml

37% – Cointreau – 35 ml

5% – Limão-siciliano – Um gomo

ÁCIDO ANTIÁCIDO

A ciência explica por que o limão está em tantos drinques, como o preferido de Carrie, de Sex and the City. Após ingerido, o ácido cítrico se transforma em citrato de sódio, que é alcalino. Isso evita que o álcool baixe o pH do sangue, normalmente básico.

Caju Amigo

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(Arte/Superinteressante)

15% – Gelo – 4 pedras

20% – Caju – 1 unidade

5% – Açúcar – 1 colher

45% – Água tônica – 150 ml

15% – Gim – 50 ml

O TRAGO DO PEITO

A invenção foi do barman Guilhermino Ribeiro dos Santos, do bar Pandoro, em 1974. No início a bebida não tinha nome, mas acabou virando caju amigo de tanto os clientes pedirem a Guilhermino: “Me vê um caju, amigo”.

Dry Martíni

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(Arte/Superinteressante)

75% – Gim – 60 ml

5% – Azeitona – 1 unidade

20% – Vermute seco – 15 ml

“MISTURADO, MAS NÃO BATIDO”

Em 1910, o milionário John Rockefeller pediu ao barman do hotel Knickerbocker, em Nova York, algo simples e diferente. Nascia o drinque com mais variações e menos ingredientes de todos. Para James Bond, nada de bater.

*1 dose = 40 ml

Fontes: Pedro Alves Cardoso, barman do Wall Street; Alcimar Torres, gerente, e Reginaldo Alves de Deus, barman do Boteco do Valdir; Luiz Antônio, chefe do Bar da Dona Onça; Associação Brasileira de Bartenders (ABB) e International Bartenders Association (IBA).

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