O resultado é surpreendente e contraditório: mulheres que tingem o cabelo parecem correr menos risco de desenvolver câncer. A conclusão é do americano Michael J. Thun, da Sociedade Americana de Câncer. Numa pesquisa com 600 mulheres, ele descobriu que a propensão para a doença era menor no grupo das que usavam tintura no cabelo, e maior entre as que nunca faziam isso. Isso não quer dizer que todo mundo deva se pintar: há pesquisadores que concluem o oposto de Thun – que as tinturas, em vez de reduzir, aumentam o risco de câncer.
Supõe-se que o uso de tintura preta por vinte anos ou mais pode provocar dois tipos de câncer, o linfoma e a leucemia. Sheila Zahm, do Instituto Nacional do Câncer, em Maryland, acredita que um componente das tinturas causa mutações. Darwin Zacarias, da Fundação Oncocentro de São Paulo, acredita nisso. “Pessoas que trabalham na produção das tinturas estão expostas à doença.”
Entre a chegada da televisão, em 1950 e 1970, os assassinatos aumentaram 93% nos Estados Unidos e no Canadá. Na África do Sul, onde a televisão foi autorizada em 1975, os homicídios aumentaram 130% nos doze anos seguintes. A pesquisa é da Universidade de Washington, Estados Unidos.