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Energético é banido em Zâmbia após provocar ereções prolongadas

Pesquisas detectaram que o produto, vendido em supermercados de vários países africanos, continha um medicamento para tratar disfunção erétil.

Por Rafael Battaglia
Atualizado em 27 mar 2019, 18h46 - Publicado em 27 mar 2019, 18h33

Energéticos têm uma função simples: fornecer energia, seja para praticar algum esporte, dar um gás no trabalho ou virar a noite estudando. Mas uma bebida do tipo precisou ser proibida em Zâmbia, na África, após, digamos, dar mais energia que o necessário.

O país africano anunciou na última semana a proibição do Power Natural High Energy Drink SX, um energético produzido por lá, após casos de que ele estaria provocando ereções prolongadas em alguns homens.

A decisão aconteceu após o caso de um homem de Uganda, em dezembro de 2018. Após consumir a bebida, ele se queixou de suor constante e de uma ereção de mais de seis horas. As autoridades de saúde de lá analisaram o energético e encontraram vestígios de citrato de sildenafila, composto químico usado para tratar disfunção erétil. Trata-se da versão genérica do Viagra.

Produzido pela empresa Revin Zambia, a bebida é exportada para outros países africanos, como Zimbábue e Malawi. Nesse último, o energético já havia sido proibido em janeiro.

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Parece que os efeitos da bebida fizeram com que as vendas do Power Natural aumentassem. De acordo com a BBC, a procura pelo energético cresceu em Lusaca, capital da Zâmbia, onde ele é vendido em mercados e por vendedores ambulantes. Apesar da proibição, o energético permanece em circulação.

Segundo a reportagem, a bebida contém, em sua embalagem, mensagens sobre o fato de ela ser “afrodisíaca” e “aumentar a libido”, além de “revitalizar o corpo e a mente”. No entanto, ela não trazia informações como a quantidade de sildenafila presente na composição.

A Zâmbia tomou essa decisão após testes em outros países, como a África do Sul, também atestaram que a substância está presente na bebida (embora o porta-voz da empresa tenha negado). Para a Sociedade Farmacêutica da Zâmbia, o ideal seria informar aos consumidores a quantidade exata do composto, para evitar a venda para quem não quer usufruir de suas “propriedades”.

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