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Falando de ouvido, audição

A audição é a ferramenta chave para o domínio da linguagem. Você só fala porque consegue escutar.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 31 jul 1998, 22h00

Lívia Lisbôa

Você pode não ter a voz do cantor Milton Nascimento (foto), mas todo mundo reconhece quando você fala. Para existir outra voz como a sua, alguém precisaria ter o nariz, a boca, a garganta, a laringe e o peito iguais aos seus. Impossível. O timbre da voz é sua impressão digital sonora.

O dono da voz

Como o homem transforma o ar em sons articulados.

A emissão de sons é o resultado de um mutirão de várias partes do corpo – a começar pelos pulmões, de onde vem o ar que você usa para falar. Não existe um órgão específico para a fala. O aparelho fonador dos seres humanos é uma adaptação de órgãos dos sistemas respiratório e digestório.

MODULAÇÃO E RESNÂNCIA

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As cavidades da boca e do nariz determinam várias das características do som que será emitido. A articulação é trabalho da língua, dos dentes, dos lábios e do véu palatino (o “céu da boca”).

ABRE-E-FECHA

A epiglote funciona como o porteiro da garganta, para evitar que você engasgue quando engole a comida.

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ESÔFAGO

É o tubo por onde passa a comida.

ZUMBIDO

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As cordas vocais são duas estruturas que se aproximam e se afastam pela ação de pequenos músculos da laringe. Quando uma corrente de ar passa por elas, produz-se o zumbido que dá origem à voz (veja quadro abaixo).

TÚNEL DE AR

O ar que vem dos pulmões passa pela traquéia, um tubo rígido de cartilagem.

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CASA DA VOZ

A laringe está logo acima da traquéia. É nela que se situam as cordas vocais.

PROEMINÊNCIA LARÍNGEA

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Mais conhecida como pomo-de-adão, é a cartilagem que protege a tireóide.

Fecha-te, Sésamo!

Para falar, você precisa aproximar as cordas vocais.

Quando você está calado, o ar que sai dos pulmões passa livremente pela laringe, pois as cordas vocais estão completamente afastadas. Não há som. Para falar, você faz com que elas se juntem. O ar força a passagem e surgem as vibrações. O nariz e a boca contribuem para ampliar o som, enquanto os dentes e a língua o articulam. “As cavidades de ressonância dão as características individuais de cada voz”, explica o otorrino Paulo Pontes, professor da Universidade Federal Paulista.

O que determina o tom grave ou agudo é o grau de tensão que você põe na laringe. Mais tensão produz sons mais agudos. O homem tem a voz mais grave do que a da mulher porque suas cordas vocais são maiores. Portanto, menos tensas. Nas crianças, elas são ainda menores, o que produz a voz típica da infância. Na puberdade, o aumento da laringe provoca mudanças na voz, principalmente na dos meninos, que fica mais grossa. As cordas vocais de um homem abrem e fecham 110 vezes por segundo durante a fala. Na mulher, esse trabalho dobra.

Viva a diferença

Você pode não ter a voz do cantor Milton Nascimento (foto), mas todo mundo reconhece quando você fala. Para existir outra voz como a sua, alguém precisaria ter o nariz, a boca, a garganta, a laringe e o peito iguais aos seus. Impossível. O timbre da voz é sua impressão digital sonora.

Viva a diferença

Você pode não ter a voz do cantor Milton Nascimento (foto), mas todo mundo reconhece quando você fala. Para existir outra voz como a sua, alguém precisaria ter o nariz, a boca, a garganta, a laringe e o peito iguais aos seus. Impossível. O timbre da voz é sua impressão digital sonora.

Quem sabe é super

A voz do papagaio é produzida pela seringe, uma membrana entre os pulmões e a traquéia, e não por cordas vocais. A chave está no cérebro do papagaio, que tem uma grande capacidade de imitar sons.

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