Cientistas americanos acreditam ter encontrado duas porções do cérebro responsáveis pelo estado de depressão profunda. São elas córtex prefrontal esquerdo e a amídala, pequena estrutura nervosa que controla as reações emocionais (não confundir com amídala da garganta). A pesquisa, conduzida pelo psiquiatra Wayne Drevets, da Escola de Medicina da Universidade Washington, St. Louis, usou o tomógrafo de pósitrons (PET), que rastreia a massa encefálica e verifica a cada segundo, em que região cerebral o fluxo de sangue é maior. Depois de testar dezenas de pessoas normais e deprimidas, Drevets verificou que elas apresentavam grande atividade celular no córtex prefrontal esquerdo. Segundo o especialista, isso sugere que essa região cerebral processa os pensamentos negativos constantes, comuns nos deprimidos. Já a amídala revelou-se um indicador da profundidade da depressão: ou seja, ela não só se torna mais ativa, como sua atividade cresce conforme se agrava o estado do paciente.