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Os aparelhos de eletroestimulação realmente fortalecem os músculos?

E se a intenção é perder peso, a eletro-estimulação de nada adianta.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h37 - Publicado em 31 ago 2002, 22h00

Roberta Purificação

(Ricardo José Adulis, São Paulo, SP)

O efeito é mínimo e sua utilização só faz sentido no tratamento de músculos deficientes, em clínicas de fisioterapia. “Usamos a eletro-estimulação para auxiliar a recuperação de membros debilitados por fraturas, traumas ou lesões nervosas periféricas”, afirma a fisioterapeuta Vera Roncate, do Hospital Albert Einstein, em São Paulo. No caso de uma pessoa saudável mas de vida sedentária, as contrações provocadas pela aplicação de corrente elétrica nos músculos podem deixá-los um pouco mais tonificados depois de algumas sessões – e só. A partir desse ponto, só o esforço físico poderá desenvolvê-los de fato. E se a intenção é perder peso, a eletro-estimulação de nada adianta.

Nos Estados Unidos, os fabricantes de aparelhos comercializados para uso caseiro, com a finalidade de substituir exercícios de musculação, estão, inclusive, sendo alvo de ações da Comissão Federal de Comércio (Federal Trade Commission – FTC), sob a acusação de propaganda enganosa. Essa investigação chamou a atenção, no Brasil, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que acaba de baixar uma resolução proibindo sua venda.

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